Caio Blat comentou sobre o relacionamento aberto que tem com Luisa Arraes. Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, publicada nesta segunda-feira (6), ele explicou a escolha feita pelo casal e reforçou não se importar com o envolvimento da atriz com outras pessoas. O ator ainda deu sua opinião sobre o beijo entre a companheira e Chico Chico, filho de Cássia Eller.
O momento mais íntimo entre Luisa e Chico aconteceu em um show no Rio de Janeiro, e foi registrado por pessoas que estavam no local. Não demorou para os cliques circularem nas redes sociais. “A gente está junto há bastante tempo e quer ficar junto por bastante tempo. Acredito que a monogamia tem uma coisa de posse, de ciúme. Tem a ver com patriarcado”, opinou Blat.
“A gente se ama muito e respeita a liberdade um do outro. Isso só aumenta o nosso amor. Saiu só uma vez (uma foto), é bom. É a luta feminista. Faz parte. Luisa é uma mulher incrível. A gente é super apaixonado. Ela tem a liberdade dela. Acho ótimo”, acrescentou o artista.
🗣️📢⛔Casada com Caio Blat, Luisa Arraes troca beijos com filho de Cássia Eller em show no Rio; vídeo
Atriz, que tem um casamento aberto, beijou o cantor Chico Chico no Circo Voador#casalliberal#paz pic.twitter.com/B0dvTolo4V— PRAÇA SECA RJ EXPLANA🗣️📢 (@PracaE84563) February 5, 2024
Caio seguiu elogiando Arraes ao falar sobre a parceria profissional entre eles. A dupla já contracenou na série “Amor e sorte”, produzida pela TV Globo durante a pandemia, na peça “Grande Sertão: Veredas” (2017), de Bia Lessa, e protagonizará o longa de Guel Arraes, “Grande Sertão”.
No ano que vem, eles irão rodar um novo filme juntos. Blat dirigirá a produção sobre Cacilda Becker, que terá Luisa no papel de Cleyde Yáconis, irmã de uma das maiores e mais premiadas atrizes do teatro nacional. Marjorie Estiano também se juntará ao elenco para dar vida à personagem principal.
“Todo mundo fala que eu e Luisa somos muito parecidos. Ela é diretora, e eu sou diretor. A gente fica no set querendo dar palpite e tentando entender tudo. Ao mesmo tempo, temos uma parceria muito forte. Ficamos três anos viajando pelo país com a peça (de Bia Lessa), temos uma intimidade grande com o texto. Foi uma delícia, um prazer. Seja na série da Globo ou no set de ‘Grande Sertão’, eu tinha uma ideia, ela tinha outra. A gente ficava discutindo qual era a melhor, mas sempre numa grande parceria”, explicou Caio.
Novo filme
O casal voltará às telas com o novo filme de Arraes, “Grande Sertão”, que adapta o clássico de Guimarães Rosa. Na trama, que pretende ser adaptada para os dias atuais, Caio Blat viverá Riobaldo, professor de uma escola pública de uma favela. Já Luisa Arraes interpretará Diadorim, que faz parte de um grupo criminoso e é baleada durante o conflito. Eles acabam se apaixonando, e Riobaldo decide integrar a mesma organização da qual Diadorim faz parte.
“Quando o Guel me chamou, foi uma surpresa muito grande. Como já fazia peça da Bia e tinha plano de fazer também um filme dela, eu não imaginava de maneira alguma que o Guel fosse me chamar. Fiquei, confesso, até meio constrangido. Tinha feito toda uma pesquisa e uma criação de personagem com a Bia, seria como aproveitar um trabalho em outro. Quando li o roteiro, vi que não tinha absolutamente nada a ver. Aí foi que achei incrível: fazer duas versões do mesmo personagem em dois universos completamente diferentes”, refletiu o artista.
Ele também celebrou a escolha de sua companheira para o par romântico. “Fiquei muito feliz. Quando Guel chamou a Luisa para fazer Diadorim, então, fiquei muito emocionado e inspirado. A gente se conheceu e se apaixonou fazendo esses personagens. Então, vai ter um registro para sempre desse amor, desse encontro”, destacou.
Blat também falou sobre o processo de transformação para o personagem, durante a pandemia da Covid-19. “Eu estava muito preocupado com a passagem de tempo grande. Faço Riobaldo jovem e velho. Quando a gente estava prestes a filmar, veio a pandemia. Falei para o Guel: ‘Vou deixar a barba crescer durante toda a pandemia. Quando a gente for filmar, vou estar com a barba que a gente precisa para o personagem’. Foram quase dois anos de espera”, recordou.
“Todo mundo me perguntava por que eu estava com a barba tão grande. Foi a preparação para esse Riobaldo velho. Pedi para o Guel para começar por essas cenas, para ter a barba natural. É um registro da pandemia, do tempo em que a gente ficou em casa sem trabalhar, com teatros e estúdios fechados”, concluiu Caio.
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