Liam Payne: ‘Amigo’ preso acusado de abandonar cantor quebra silêncio e detalha os minutos antes da morte

Rogelio “Roger” Nores também esclareceu que não era empresário de Liam

Rogelio “Roger” Nores, que se diz amigo de Liam Payne, negou ter abandonado o cantor nas horas que antecederam sua morte. Em entrevista ao Daily Mail nesta quinta-feira (8), ele também desmentiu as alegações de que a polícia havia invadido sua casa em Buenos Aires, na Argentina.

As declarações vieram horas depois de a Procuradoria Nacional Criminal acusar Nores do crime de “abandono de pessoa seguido de morte”, conjugado com fornecimento e facilitação de substâncias. A notícia foi confirmada pelo La Nacion. O argentino acompanhou Liam nos dias anteriores ao falecimento.

Conforme a lei do país, ambos os crimes podem somar até 15 anos de prisão, caso haja uma condenação. Nores, no entanto, rebateu as imputações. “Eu nunca abandonei Liam, fui ao hotel dele três vezes naquele dia e fui embora 40 minutos antes disso [da queda] acontecer”, afirmou.

“Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando saí. Eu nunca poderia imaginar que algo assim aconteceria”, confessou. O amigo de Payne ainda recordou seu depoimento às autoridades. “Dei minha declaração ao promotor em 17 de outubro como testemunha e não falei com nenhum policial ou promotor desde então”, garantiu.

Fãs fizeram homenagem para Liam em frente ao hotel onde ele morreu (Foto: Getty)

Continua depois da Publicidade

Nores também reagiu aos rumores de que estaria cuidando da carreira do cantor. “Eu não era o empresário de Liam. Ele era apenas um amigo muito querido. Por favor, veja o e-mail que enviei para Liam e sua equipe em 23 de agosto”, pediu ele. A mensagem seria para alertá-los de sua “preocupação com o bem-estar” de Liam.

Por fim, Roger lamentou o falecimento do ex-integrante do One Direction. “Estou realmente com o coração partido por essa tragédia e sinto falta do meu amigo todos os dias”, desabafou.

Uma outra testemunha relatou ao Daily Mail que Payne estava “bêbado” antes de cair da sacada de seu quarto, e que Nores até pediu desculpas aos hóspedes do hotel pelo comportamento do artista.

Continua depois da Publicidade

Prisões

A polícia local prendeu três suspeitos, acusando todos de “crimes de abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos”. Além de Roger, os outros dois indiciados são Ezequiel Pereyra, funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, e Braian Paiz, acusados de entregar os entorpecentes. Eles estão sendo investigados e as penas podem chegar até 15 anos, segundo o Ministério Público.

“O primeiro dos acusados ​​é a pessoa que acompanhou o artista diariamente durante sua estadia na cidade de Buenos Aires, a quem é imputado o crime de abandono de pessoa seguido de morte — previsto no artigo 106 do Código Penal e que prevê pena de prisão de 5 a 15 anos —, como autor, em concorrência ideal com o fornecimento e facilitação de entorpecentes (art. 5 inc. e) da Lei 23.737 de Entorpecentes”, explicou o comunicado à imprensa.

Liam Payne morreu em 16 de outubro na capital argentina (Foto: Getty)

“O segundo réu é um funcionário do hotel que é acusado de dois fornecimentos comprovados de cocaína para Liam Payne durante o período em que ele estava no hotel, e o terceiro, também um fornecedor de narcóticos, é acusado de dois outros fornecimentos claramente comprovados em dois momentos diferentes em 14 de outubro. Ambos foram acusados ​​do crime de fornecimento de narcóticos, dois atos cada (art. 5 inc. e) da Lei 23.737″, concluiu.

De acordo com o La Nacion, os réus foram proibidos de sair do país e agora devem aguardar que a juíza Laura Bruniard defina as datas em que deverão comparecer para os interrogatórios.

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques