Halsey é criticada por usar símbolo LGBT em show no Brasil como “estratégia de marketing” e dá reposta arretada: “Bebezinho chorão”

Nada de falar o que não sabe por aqui! Halsey mandou a real para um seguidor que resolveu criticá-la pelas redes sociais nesse final de semana. Tudo começou após a diva postar fotos da apresentação que fez em São Paulo na sexta-feira (05), nas quiais segurava uma bandeira LGBT.

“Pico de evolução de uma garota bi”, Halsey escreveu na legenda da foto. Um seguidor, entretanto, resolveu alfinetar a cantora. “Arco-íris é a nova estratégia de marketing”, ele comentou na foto.

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A voz de “Nightmare” que, além do show em São Paulo, também se apresentou no MTV Miaw, deu uma resposta sincerona e arretada ao internauta. “Tem uma bandeira no meu show há 5 anos. Você apenas não está prestando atenção, seu bebezinho chorão”, ela mandou, na lata.

Comentário de Halsey ao seguidor (Foto: Reprodução/Instagram)

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Nos comentários, a cantora foi apoiada por outros fãs. “Rainha! Você é parte da comunidade, como isso é estratégia? Ele não ouviu suas músicas?”, disse uma seguidora, indignada. “Para corporações, sim, eles usam a bandeira LGBT para fazer dinheiro. Mas para pessoas realmente LGBT como a Halsey, não é estratégia de marketing, é apenas um símbolo de orgulho”, explicou outra usuária do Insta.

No show, a norte-americana levantou a bandeira LGBT durante a música “Strangers”, parceria com Lauren Jauregui, que fala justamente sobre o amor entre duas mulheres. A cantora, que discute abertamente sobre ser bissexual, já teve que rebater outras críticas sobre sua sexualidade.

Pelo Twitter, em 2017, quando ainda namorava o rapper G-Eazy, ela escreveu ironicamente: “Então, se eu estou namorando um cara, eu sou hétero, e seu estou namorando uma mulher, sou lésbica. O único jeito de ser bissexual de verdade é namorar duas pessoas ao mesmo tempo”.

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Em 2016, Halsey falou à Rolling Stones sobre as críticas que recebia. “Há muita bifobia – as pessoas se recusam a aceitar a bissexualidade como uma verdadeira sexualidade. E eu sou mestiça, mas tenho passabilidade branca, o que é uma perspectiva única. Os jovens ficam tipo: ‘Ah, olha a Halsey tri-bi que nunca perde uma oportunidade de falar no assunto!’ Eu tenho vontade de sentar eles igual uma mãe e falar: ‘Seis meses atrás você estava implorando por um artista que falasse disso!’ Aí eu falo e eles dizem: ‘Não ela, queremos outra pessoa'”, desabafou a cantora.