Angelina Jolie estaria processando o FBI por conta de uma discussão que ela teve em um avião com Brad Pitt. De acordo com informações divulgadas pelo Page Six nesta terça-feira (16), a estrela teria aberto a queixa em abril, de forma anônima, para solicitar os documentos relacionados à investigação do ator. A protagonista de “Malévola” estaria tentando descobrir o motivo para nenhuma acusação criminal ter sido feita contra o seu ex após a briga no voo, em 14 de setembro de 2016.
Segundo o veículo, o bate-boca entre o então casal não teria terminado nada bem. Pitt teria dado quatro socos no teto, agarrado a atriz pelos ombros e gritado: “Você está arruinando essa família”. Além disso, o astro teria jogado cerveja em Angelina enquanto ela tentava dormir. O Page Six teve acesso ao relatório inicial divulgado pelo FBI, e confirmou que Jolie disse às autoridades que acreditava que o ex-marido estava “louco” desde o momento em que embarcaram no jato particular em Nice, na França, para os EUA, com seus seis filhos: Maddox, Pax, Zahara, Shiloh, e os gêmeos Vivienne e Knox.
Após os gritos, as crianças teriam perguntado: “Você está bem, mamãe?” . E o galã teria respondido: “Não, ela não está bem, ela está arruinando esta família, ela é louca”. Nesse momento, um dos filhos — que teve o nome retirado do relatório — gritou: “Não é ela, é você!”. Pitt teria corrido em direção à criança, mas Jolie o segurou. Por isso, ela teria sofrido ferimentos nas costas e no cotovelo. Fotos dessas supostas lesões, assim como o diário das crianças, foram enviados ao FBI para constar como prova no processo.
No final da viagem, a artista revelou que o então parceiro impediu que a família desembarcasse por 20 minutos. Ela queria levar os filhos para um hotel na Califórnia com o intuito de descansar, mas Brad teria falado “Você não vai levar meus filhos”, e em seguida a empurrado.
Seis dias depois da briga, Jolie pediu o divórcio. Mesmo agora o casal estando legalmente separado, eles ainda lutam na Justiça pela guarda dos herdeiros. O relatório divulgado pelo FBI ainda traz mais detalhes da situação. “Este autor forneceu cópias de uma declaração da provável causa deste incidente. Depois de analisar o documento, o representante da Procuradoria dos Estados Unidos discutiu os méritos desta investigação com o agente do caso. Foi acordado por todas as partes que as acusações criminais neste caso não seriam levadas a cabo devido a vários fatores”, afirmaram as autoridades.
Ainda segundo o Page Six, o procurador-adjunto dos Estados Unidos e o chefe-assistente da Divisão Criminal dos Estados Unidos discutiram o caso em novembro de 2017, mas tomaram a decisão de não seguir com as acusações contra Pitt. Uma fonte próxima ao ator insistiu que todas as partes receberam cópias de todos os relatórios. “Angelina e sua equipe estão tentando desesperadamente encontrar algo. Isso é tudo o que há para mostrar. Esta é toda a informação que ela já tinha há cinco anos e meio. Não há nada novo aqui”, acrescentou.
Ao Politico, a advogada Amanda Krame contou que a razão para Angelina ter usado um pseudônimo anônimo no processo seria pelo “impacto na privacidade dos filhos menores”. O pedido da estrela também seria para “entender melhor a investigação do FBI e obter as informações necessárias para que seus filhos recebam cuidados médicos e aconselhamento sobre trauma”.
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