Mais sincerona e verdadeira do que nunca! Juliette Freire foi a primeira entrevistada do “Gabi de Frente de Novo”, novo programa da jornalista Marília Gabriela, que estreou nesta quarta-feira (28). Durante a sua participação, a cantora abriu o coração e falou sobre a vida após a fama, a sua experiência no BBB e o início da sua carreira musical. A estrela também revelou como anda a sua vida amorosa e se tem espaço para algum contatinho fixo em meio a agenda agitada.
Já no início da entrevista, Marília se surpreendeu em como a paraibana manteve o seu sotaque depois de sair da casa mais vigiada do Brasil. No entanto, Juliette revelou que pessoas ao seu redor já tentaram mudar isso. “Eu nunca tentei [mudar] e nem quero. Eu acho que a nossa cultura tem um pouco disso. De padronizar sotaque, aparência, coisas do tipo… Por muitas vezes eu escutei ‘neutraliza um pouquinho o seu sotaque’. Mas qual é o sotaque neutro? Não há! Todos são sotaques. Não há neutro, não há padrão”, afirmou ela.
Sobre a participação no reality show global, a vencedora da 21ª edição desabafou sobre os momentos difíceis que passou durante o confinamento. “Eu não me admirava mais, eu estava envergonhada. Me interrompiam e imitavam o meu sotaque, falavam que eu era inconveniente, coisas deste tipo. Era um silenciamento, sabe? E uma exclusão”, desabafou.
Juliette também contou que a adaptação após a vitória no reality também não foi um período fácil. “Todo excesso faz mal. Eu tive um excesso de sofrimento durante o programa, depois um excesso de felicidade quando eu saio. E eu não consegui lidar com aquilo. Ficava perdida tentando entender porque as pessoas estavam me dando tanto e eu fui buscando sentido”, disse ela.
“Eu não me achava merecedora. Eu nem ousava pensar em parecer ingrata. Eu achava que era muito errado ficar triste com tanta coisa boa que estava acontecendo”, apontou. “Mas isso [a vitória no BBB] aconteceu porque as pessoas se identificaram comigo. Não que eu fosse melhor que ninguém, pelo contrário, eu sou igual a todo mundo”, completou. A artista também declarou o que ainda não conseguiu se adaptar à vida pós- fama. “A única coisa que eu ainda não aceitei foi perder minha liberdade. Essa mudança eu não aceitei. E isso ainda machuca“, falou ela.
Todavia, ela nunca imaginou que conseguiria seguir a carreira de cantora. “Eu sempre tive a música como brincadeira, nunca foi nada sério. Eu sabia que era afinadinha e só. Era um sonho que eu nem ousava sonhar. Para mim era algo tão distante”, contou.
Ao ser questionada pela apresentadora se continuaria na música para sempre, Juliette respondeu que enquanto estiver feliz, sim. “É uma forma de me conectar. A música eu acho que de todas essas fases da vida artística, que agora me incluo, a música é o que me traz mais beleza e sentido. Então, enquanto eu tiver sentindo isso eu estou nela”, garantiu a artista.
Vida amorosa
E no meio de uma vida tão agitada será que rainha dos cactos tem tempo para os contatinhos? “Eu pego em lugares escondidos”, declarou. “Eu fico. Não namoro sério, mas paquero bastante”, completou. Pelo visto namoro sério ainda não é algo nos planos da dona do hit “Diferença Mara”…
“Escolhi minhas batalhas. No momento, gasto minha energia com outras coisas. Relacionamento implica em compromisso, decisões e inserir a pessoa na minha vida. Cada coisa no seu tempo. Ainda não estou com energia para isso”, explicou Juliette. Mesmo assim, ela está aberta a conhecer novas pessoas. “Se eu fosse os meninos, eu iria me paquerar. Me acho um excelente partido“, brincou.
Para a artista, a fama foi o fato que mais atrapalhou sua vida amorosa. “Complicou muito minha vida. Antigamente eu vivia nas baladas solta e beijando. Adorava! Adoro ainda. Só que agora não consigo mais fazer isso“, analisou. Assista a entrevista completa abaixo: