Aline Borel foi encontrada morta em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, pela Polícia Militar, na quinta-feira (21). Agora, de acordo com o jornal Extra, a Polícia Civil, que investiga o caso, trabalha com duas linhas para o assassinato da influencer: crime passional ou vingança.
A equipe do titular da 118ª DP, Filipi Poeys, recolheu as câmeras de segurança do local da morte. As autoridades acreditam que o crime possa ter sido motivado por ódio pelo tipo de conteúdo publicado por Aline em suas redes sociais, mesmo ela tendo se afastado da web há quase 3 anos para cuidar de sua saúde mental.
O assessor Pedro Henrique Guerra contou que a jovem de 28 anos levou dois tiros no rosto. De acordo com a PM, seu corpo foi descoberto na Rua Dr. Leal, na Praia do Dentinho. A área foi isolada e a perícia não encontrou projéteis próximo ao local. Aline Borel foi sepultada na sexta-feira (22), no cemitério de Morro Grande, de acordo com a prefeitura da cidade.
Ícone das redes sociais
Aline Borel ganhou fama em 2015, quando seus vídeos cantando músicas autorais, incluindo a famosa “É cansativa a vida do crente” e “Eu vacilei, pô. Estou ciente”, viralizaram nas redes sociais. Ela chegou a participar de programas de TV e reuniu mais de 40 mil seguidores no Instagram.
A família anunciou o afastamento de Aline da internet em abril de 2019, após ela ser diagnosticada com depressão. “Como muitos sabem, ela sofre de depressão há alguns anos, faz tratamento psiquiátrico e depende de remédios para ficar bem. Quando voltou para as redes, já tinha passado por recaídas, mas estava bem de saúde”, detalhou trecho do texto. Confira a íntegra:
Ver essa foto no Instagram
O Centro de Referência da Assistência Social (Cras2) de Araruama, onde ela fazia tratamento psicológico, publicou uma nota lamentando o ocorrido: “Tristeza pela perda e tristeza pelas condições de sua morte, um assassinato de modo brutal”.
No dia da morte, o assessor de Aline se pronunciou nos Stories. “Conheci a Aline, por um tempo ajudamos ela a voltar pras redes sociais (nunca ganhamos nenhum dinheiro com isso, que fique claro). Ela era uma menina que queria voltar a sorrir na internet e teve autorização da família, mas ela voltou a ter surtos (ela tinha problemas psiquiátricos e era cuidada pelo CRAS), então a família decidiu que era melhor ela ficar off das redes e se dedicaram a cuidar dela”, afirmou.