O desaparecimento do menino Edson Davi ganhou um novo desdobramento neste domingo (4). O advogado Marcelo Shad, que representava a família da criança, anunciou, por meio de suas redes sociais, que está deixando o caso.
Em um comunicado em vídeo, Shad analisou as últimas notícias sobre a busca de Davi. No sábado (3), o Instituto Médico Legal descartou que restos mortais encontrados na região onde o menor desapareceu pertenciam ao menino. Em seguida, ele comunicou sua decisão de se desvincular do processo.
“Por motivos pessoais, se fez necessário que eu não seja mais o advogado da família do Davi. Eu tomei essa decisão depois de vários acontecimentos, e isso me fez chegar a essa conclusão de que seria melhor me afastar do caso. Penso que fiz o que deveria ser feito, com todas as estratégias pensadas […] nada foi por acaso”, declarou o advogado.
Shad, no entanto, fez questão de pedir para os seguidores que não “abandonem a família” ou deixem de “cobrar uma resposta”. “[Espero que] Todas as possibilidades sejam verificadas para que a família não tenha dúvidas do que aconteceu. Mesmo que o fim venha com uma resposta contrária aos anseios da família, como, por exemplo, comprovando-se cabalmente que houve um afogamento. Do contrário, essa mãe vai ficar o resto da vida procurando”, concluiu. Assista à integra:
Relembre o caso
A criança acompanhava o pai, Édson dos Santos Almeida, dono de uma barraca de bebidas e alimentos na praia, quando sumiu enquanto brincava na areia. Através das imagens, os investigadores descobriram que Davi saiu da barraca do pai, localizada em frente ao posto de salva-vidas, andou cerca de 100 metros pelo calçadão até um quiosque na direção do posto 5, por um percurso de cerca de 100 metros. Ele falou com um homem, retornou para a areia e, minutos depois, desapareceu. Assista ao vídeo:
Édson Davi Silva Almeida, de seis anos, estava brincando, ao lado da barraca da família, quando sumiu.
🎥Imagens cedidas à Itatiaia pic.twitter.com/X60ce2wDix
— Itatiaia (@itatiaia) January 6, 2024
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, as buscas por Edson Davi tiveram início na madrugada de 5 de janeiro, em toda a orla da praia da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba. Com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) no comando das investigações, a operação também conta com o apoio de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.
Desde então, duas hipóteses têm ganhado a atenção. Para as autoridades, o menino se afogou. Contudo, a família alega que o garoto foi sequestrado. Eles, inclusive, descobriram imagens que mostraram o garoto próximo da barraca do pai, com o cabelo seco, depois horário do desaparecimento. Relembre detalhes, clicando aqui.