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No “Domingo Espetacular” deste domingo (9), Roberto Cabrini refez os últimos passos de Vitória Regina de Souza, encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. O jornalista mostrou onde o corpo da adolescente de 17 anos foi encontrado e revelou as descobertas que as autoridades fizeram no local.
Na gravação, é possível ver guardas municipais comentando sobre as características do corpo da jovem. “A tatuagem do braço também, tá vendo?“, disse um deles. Ao entrar na mata, Cabrini mostrou pedaços da roupa e do cabelo de Vitória Regina. Um comandante falou sobre as evidências do crime.
“Enquanto os senhores iam até o local onde ela foi encontrada, percebemos um mato meio derrubado e viemos verificar. Nós encontramos cabelo, meia, um par aqui e outro logo à frente“, falou o oficial. Cabrini descreveu a área, na Serra do Japi, como sendo de “difícil acesso”.
Junto à equipe de buscas e o cão farejador Odin, o jornalista revelou que o que chamou a atenção das autoridades foi o forte odor no local. “Quando chegamos lá na entrada, nós já sentimos um odor forte“, afirmou um guarda. “Aliás, até esse momento o odor continua forte. O corpo foi removido, mas o odor ainda permanece“, descreveu Cabrini.

As buscas duraram 70 horas e, segundo o jornalista, a polícia ainda tinha esperança de encontrar Vitória Regina viva. “Onde e como vocês encontraram o corpo?“, perguntou Cabrini. “Ele estava deitada aqui, nessa posição, por cima do tronco. Bastante machucado, bastante inchado. A gente apurou na hora, [estava] com bastante violência“, detalhou um oficial.
O Secretário de Segurança Municipal de Cajamar, Leandro Arantes, também falou sobre a crueldade. “A forma como foi o corpo foi encontrado… Antes de ser secretário, eu sou pai. E você vê uma menina com uma vida longa pela frente, ter a vida ceifada da maneira, com sinais de barbárie, isso choca qualquer um“, lamentou.
Cabrini também visitou a padaria onde Vitória Regina trabalhou como jovem aprendiz, durante sete meses, e o restaurante em que ela atendeu nos últimos dias de sua vida. Do shopping, onde está localizado o restaurante, até o ponto de ônibus são cerca de 100 metros. O jornalista embarcou na linha 900 do ônibus que a adolescente embarcou. Além disso, ele mostrou o último post dela nas redes sociais, que mostrava o horário das 23h21 e a legenda: “Bora pra casa descansar que amanhã tem mais“.
Em seguida, Cabrini embarcou na linha 930, que a levava próxima à casa onde morava, em uma zona rural. Foi neste momento que Vitória Regina mandou uma mensagem para uma amiga, relatando o medo de estar sendo perseguida. O corpo da jovem foi encontrado no dia 5 de março. Segundo as autoridades, ela foi levada para um cativeiro antes de ser assassinada. “O local fala. O exame perinecroscópico não encontrou resíduos hematológicos que poderiam indicar que ali foi o crime“, afirmou o diretor do Demacro, Luiz Carlos do Carmo.
Assista à reportagem completa:
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