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Ex de namorado de Suzane von Richthofen revela na TV que está sem contato com as filhas e confessa medo; assista

Silvia Franco

Silvia Franco

No “Encontro” desta quarta-feira (27), a médica Sílvia Constantino Franco falou sobre a briga judicial com o também médico Felipe Zecchini Muniz, seu ex-marido e atual namorado de Suzane von Richthofen – condenada a 39 anos de prisão pelo homicídio dos pais. Na atração da TV Globo, Sílvia relatou por que resolveu pedir a guarda das filhas com urgência e contou como soube do caso.

Ela moveu uma ação no Ministério Público para convencer a Justiça de que está em condições de receber as crianças de volta. Segundo ela, as meninas, com idades entre 7 e 13 anos, devem ficar longe de Suzane por questões de segurança. Atualmente, Sílvia tem direito de ver as filhas apenas uma vez a cada 15 dias.

“[Eu tomei essa decisão] Por instinto de proteção, que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área e tendo acompanhado o caso na época”, justificou. “É um desespero muito grande imaginar que as minhas filhas estão mantendo contato com essa mulher. É uma decepção muito grande também, saber que a minha confiança com o pai delas foi quebrada”, acrescentou, enquanto era entrevistada por Patrícia Poeta.

Suzane se mudou de Angatuba para Bragança Paulista, no interior de São Paulo, onde foi morar com o namorado. De acordo com Sílvia, ela ficou sabendo da mudança por moradores da cidade. “Eu soube por moradores de Bragança, que me mandaram mensagens pela internet e fotos. De início eu não acreditei, achei que fossem montagens. Coincidiu de eu conseguir falar com a minha filha, que confirmou pra mim a história e eu fiquei muito assustada”, relatou.

A partir daí, de acordo com a médica, ela não conseguiu mais contato com o ex. “Eu não conseguia contato com o pai das meninas e tive que acionar o advogado. Uma ex-babá me mandou a foto que estava sendo veiculada na cidade. Desde então, minha vida tem sido um inferno, uma angústia. As minhas filhas, quando eu consegui falar com elas e a história foi confirmada, eu perguntei: ‘Minha filha, você sabe quem é ela?’, e ela disse: ‘Sim, mamãe, a gente já sabe de tudo’. Depois dessa conversa, eu não consegui falar de novo”, lembrou.

Sílvia mora em Minas Gerais, mas se desloca para trabalhar em Bragança Paulista. Para ver as filhas pessoalmente, ela relatou que tentou falar com a ex-sogra, também sem sucesso. A mãe ainda contou que em uma das tentativas de contato teve a impressão de que não era a criança quem estava respondendo.

“Em todas as desconfianças que eu tive, eu tentei algum contato em que eu ouvisse a voz delas, ou uma videochamada, mas todas as vezes que eu tentava eu não conseguia nem conversar. Eu vou à cidade, fico hospedada na cidade, vou a trabalho, e saber que minhas filhas estão do meu lado e eu não consigo falar com elas é cruel demais”, desabafou.

[concluiu]

Franco disse que ficou sabendo que as filhas não estavam indo para a escola e sugeriu que as meninas fossem para Minas Gerais. As crianças, no entanto, não tiveram autorização do pai. Procuradas pela Globo, as defesas de Suzane e Felipe não quiseram se manifestar sobre o caso. Os advogados de Felipe, porém, negaram que houve tentativa de dificultar o contato ou as visitas de Sílvia.

“Minha expectativa é que a Justiça enxergue a situação e priorize as minhas filhas. Porque uma coisa é um casamento que não deu certo, e isso acontece, mas outra coisa é minhas filhas herdarem uma coisa que elas não fizeram, e não têm culpa disso. Eu gostaria muito que essa guarda fosse favorável à mãe, para eu poder afastar minhas filhas disso tudo, essa é minha obrigação como mãe, tenho certeza que é o melhor para elas”, concluiu a médica.

Em entrevista ao jornal O Globo, Sílvia Franco afirmou que enfrentou uma relação abusiva com Felipe e que o ex teria sido violento com ela até mesmo durante a gravidez. Por conta disso, a médica teria vivido um período de depressão profunda e passou a beber excessivamente. Em meio ao processo de separação conturbado, ela se sentiu fragilizada e cedeu os cuidados das filhas ao pai. Na época, ela se comprometeu a pagar uma pensão mensal de R$ 10 mil. Clique aqui para saber os detalhes.

Suzane conseguiu regime aberto em janeiro deste ano, após 20 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen, em 2002. Na época, o então namorado e o irmão dele, Daniel e Cristian Cravinhos, foram cúmplices do crime. Ela deverá cumprir o restante de sua sentença em liberdade.

Pouco depois de obter a regressão para o regime aberto, a condenada se mudou com Felipe para o interior de São Paulo. Desde então, o médico excluiu suas redes sociais e não se pronunciou sobre o namoro. Apesar da discrição, o romance teria afetado o dia a dia das crianças, que estariam evitando ir à escola por se tornarem vítimas de bullying dos colegas, que as apelidaram de “enteadas da assassina”. Suzane está grávida do primeiro filho, fruto do namoro com o médico.

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