Um homem de 37 anos, cuja identidade não foi revelada, relatou ter sido vítima de violação sexual por sua ex-namorada, uma mulher de 27 anos. O caso ocorreu em Muriaé, na Zona da Mata, em Minas Gerais, e a denúncia feita à Polícia Militar foi registrada na última sexta-feira (7). Ela teria, ainda, gravado vídeos do momento e postado nas redes sociais.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que manteve um relacionamento com a suspeita por dois anos, mas devido às constantes crises de ciúmes e um comportamento agressivo por parte da mulher, optou pela separação há cerca de um mês. Segundo o denunciante, ela não teria aceitado o rompimento e chegou a a jogar tinta no carro dele, fato que também teria o levado a registrar um boletim de ocorrência.
Vídeo íntimo
O homem tomou conhecimento dos registros feitos no último dia 5 de junho. Nas imagens, conforme consta no registro policial, a suspeita insere um vibrador no ânus do ex-namorado que, mesmo sonolento, tenta afastar o acessório. No entanto, ela sorri e diz que estava “doida pra jogar na internet”.
Além de publicar a gravação nas redes, a mulher também teria enviado o vídeo para a vítima e confirmado que foi a responsável pela divulgação. “Não falei que tinha um vídeo seu e que ia te ridicularizar?”, teria dito. Depois, em nova mensagem, ela se desculpou e pediu que o antigo companheiro não a denunciasse, caso contrário iria registrar uma falsa denúncia de agressão.
À polícia, a vítima alegou que não se lembra do episódio e que acredita que a ex tenha colocado remédios em sua bebida. Ele acrescentou que, desde a repercussão do vídeo, tem sofrido humilhações e está constrangido com a situação. Os agentes informaram que a moça está sendo investigada, e que a ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil de MG.
A corporação afirmou apenas que instaurou um inquérito policial para apurar o caso e que, por envolver crime contra a dignidade sexual, a investigação tramitará sob sigilo. Até o momento, a Polícia Civil não especificou se o ato foi classificado como estupro, nem se a mulher já prestou depoimento.