Um homem morreu durante o voo da Ethiopian Airlines que levava os ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a Etiópia, nesta quinta-feira (15). De acordo com a coluna de Mônica Bergamo para o jornal Folha de S. Paulo, o passageiro tentou abrir a porta da aeronave, antes de entrar em convulsão. O óbito foi confirmado pela companhia aérea.
Dentro do avião estavam os ministros Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Anielle Franco (Igualdade Racial), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Silvio Almeida (Direitos Humanos). Até o momento, nenhum deles mencionou o ocorrido em suas redes sociais.
Segundo relatos compartilhados pela jornalista, no meio do trajeto, o homem se descontrolou e precisou ser contido. Ao receber apoio, ele convulsionou e não resistiu. A Ethiopian Airlines não revelou a nacionalidade da vítima, mas afirmou que ele não era brasileiro. Testemunhas afirmaram que ele falava nigeriano. “Nós não podemos passar informações pessoais, como nome ou causa da morte. Todas as medidas necessárias já foram devidamente tomadas”, declarou a empresa.
Lula e os ministros estão na Etiópia para reuniões e a participação na Cúpula da União Africana. Em seu perfil do Instagram, Wellington Dias publicou uma foto já na capital Adis Abeba. Silvio Almeida, por sua vez, ressaltou a importância da presença brasileira no evento. “Nossas relações com os países africanos passam, necessariamente, pela defesa do direito humano ao desenvolvimento. A realização plena dos direitos humanos depende da existência de condições socioeconômicas que possam garantir dignidade a todas as pessoas e oferecer possibilidades para vislumbrar um futuro melhor”, escreveu.