Uma idosa de 61 anos morreu nesta segunda-feira (14), após comer feijão supostamente envenenado. Segundo o g1, o alimento também foi servido ao marido dela, de 51 anos, e ao enteado, de 6. Os dois estão internados em estado grave desde domingo (13), na Santa Casa de Misericórdia de Cataguases, na Zona da Mata mineira.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar (PM), a suspeita é de que a idosa tenha envenenado a comida e cometido suicídio. O menino, que passava o fim de semana na casa do pai, foi levado ao hospital, com parada cardiorrespiratória, por volta das 15h45. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Já o homem começou a ter convulsões uma hora após chegar à unidade de saúde, e também permanece internado. Em torno de 17h, a mulher deu entrada no hospital apresentando cortes pelo corpo, “além de sintomas compatíveis com ingestão de substância tóxica”, informou a Polícia Civil.
Em relato às autoridades, o filho dela contou que soube por uma vizinha sobre o estado de saúde do padrasto e da criança. Ao chegar à casa, encontrou a mãe inconsciente. A residência foi isolada para o trabalho da perícia.
A PC esteve na casa e coletou diversos vestígios, como frascos com líquidos de coloração incomum, alimentos, instrumentos cortantes e aparelhos celulares. Um deles foi encontrado parcialmente carbonizado. Também foi recolhida uma amostra do feijão para que a perícia seja realizada e o produto que causou o envenenamento seja identificado.
O corpo da idosa foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Leopoldina, onde passará por exames de necropsia para identificar a causa do óbito.
“A linha investigativa inicial aponta para a possibilidade de a mulher, após tentar envenenar seu companheiro e seu enteado, ter atentado contra a própria vida no interior da residência do casal. As investigações seguem em curso, e todas as diligências necessárias estão sendo adotadas para o completo esclarecimento do caso”, declarou a Polícia Civil.
O caso foi encaminhado para a Delegacia de Cataguases, e as investigações serão comandadas pelo delegado Conrado Rodrigues Guedes.
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