Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neste domingo (2), após 12 dias internada. A informação foi divulgada pela assessoria do Hospital Universitário de Londrina. Ela foi atacada com soda cáustica em uma rua de Jacarezinho, no norte do Paraná, no mês passado. A suspeita, Débora Custódio, de 22 anos, confessou o crime e está presa.
A vítima foi transferida para um leito de enfermaria da unidade de saúde. O quadro dela é estável e ela está consciente. Segundo o hospital, Isabelly respira sem a ajuda de aparelhos e segue internada no Centro de Tratamento de Queimados, onde recebe “cuidados multiprofissionais”. Todavia, ela ainda não tem previsão de alta.
“Houve melhora de seu estado geral, está estável hemodinamicamente e consciente. Respira espontaneamente”, disse a assessoria. A mãe da vítima, Regiane Ferreira, afirmou que o produto atingiu a boca de Isabelly e ela o engoliu. Isso teria agravado o estado de saúde da paciente.
Isabelly já está está ciente do que aconteceu. No programa “Encontro”, apresentado por Patrícia Poeta, Regiane falou que a filha não apresentava mais inchaços e que não ficaria com cicatrizes. O maior medo da equipe médica era de que órgãos internos da vítima fossem afetados pela soda cáustica, mas os exames indicaram que isso não aconteceu.
Relembre o caso
Isabelly Aparecida retornava da academia em Jacarezinho, no Paraná, no dia 22 de maio. Nas imagens registradas por câmeras de segurança da vizinhança, é possível ver a jovem caminhando tranquilamente, vestindo um boné laranja. Segundos depois, ela volta correndo da direção oposta, visivelmente agitada, e chega a pedir ajuda para um homem que estava parado na calçada. Isabelly cai no chão, antes de se levantar mais uma vez e correr para uma segunda pessoa. Assista:
Jovem sofre ataque com ácido no Paraná pic.twitter.com/EGBDtaSHdE
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) May 23, 2024
Um sacola preta e um copo molhado foram encontrados no local do ataque por uma testemunha. Isabelly sofreu queimaduras no rosto, peito e na boca. A PM também acredita que ela tenha ingerido a substância química, o que pode ter agravado significativamente seu quadro de saúde. Dois dias depois do ataque, a suspeita confessou o crime e alegou ciúme da vítima, que teria se relacionado com o ex-namorado dela. Saiba detalhes aqui.