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A Justiça de São Paulo decretou, nesta terça-feira (11), a prisão temporária da diretora e proprietária da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, uma instituição particular em Osasco, na Grande São Paulo. Ela foi flagrada agredindo um menino de dois anos durante o horário do lanche. O caso veio à tona após uma ex-funcionária registrar as agressões em vídeo.
Marina Rodrigues de Lima está sendo investigada pela Polícia Civil por maus-tratos, lesão corporal, submeter criança ou adolescente a vexame e tortura. No início das investigações, ela chegou a prestar depoimento e ser liberada. Como não foi encontrada pelos policiais nos endereços informado, agora Marina é considerada foragida da Justiça.
As imagens da agressão foram gravadas por Ingrid Oliveira no dia 29 de janeiro, após ela decidir registrar as atitudes da diretora de forma escondida. Nos vídeos, a criança aparece sendo puxada pela camisa para longe dos demais alunos. Em seguida, Marina chacoalha o menino e tenta forçá-lo a tomar uma vitamina. Diante da resistência, ela desfere vários tapas no rosto da criança.
Proprietária de escola agride criança com tapas no rosto; veja vídeo
A proprietária de uma escola infantil foi flagrada agredindo um menino de cerca de 2 anos nesta quinta-feira (6).https://t.co/UN8Jn9Pzic#osasco #escola #violenciainfantil pic.twitter.com/AwuCWL1GEd
— Diário da Região (@webdiario) February 6, 2025
Em outro vídeo obtido pela TV Globo, a diretora exige que um aluno faça uma oração antes de comer. “Papai do céu… vai, vamos! Faz a oração. Não vai fazer? Pode dar comida para os outros, ele não vai pegar comida agora, enquanto ele não fizer a oração”, diz Marina.
A ex-funcionária revelou à emissora o motivo que a levou a fazer as gravações. “Eu comecei a perceber umas coisas que estavam acontecendo lá e comecei a gravar. Não acho certo. Se fosse com a minha filha, eu queria que alguém me contasse, e foi isso o que eu fiz”, justificou Ingrid.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Marina pode telefonar para o número 181 do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar.