Hugo Gloss

Mulher de personal dá primeira entrevista e diz que não houve traição: ‘Pensei que fosse meu marido’; assista

Fotojet (1)

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A história do personal trainer que encontrou a esposa tendo relações sexuais com um morador de rua dentro de um carro em Planaltina, Distrito Federal, rodou o Brasil. O caso, ocorrido em março, culminou no espancamento do “sem-teto” pelas mãos de Eduardo Alves. Após acusar, nas redes sociais, o ex-morador de rua Givaldo Alves, de “usá-la como objeto de prazer, Sandra Mara Fernandes afirmou que não traiu o marido e deu detalhes do tratamento ao qual está sendo submetida.

Em entrevista, nesta quinta-feira (28), ao SBT Brasília, ela definiu os últimos dias como “os piores de sua vida” e revelou que foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, que terminou num surto psicótico. “Eu fui diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, confirmado por laudo médico. Que, no meu caso, foi de uma euforia muito grande que chegou ao surto psicótico, porque pode chegar nesse nível. Não consigo ficar muito eufórica e também nem ficar muito triste. Ele (o remédio) estabiliza o seu humor”, explicou.

Segundo a empresária, durante o surto ela pensou que Givaldo Alves fosse seu marido, mas que ninguém acreditava em sua versão: “Eu não esperava que tomasse a proporção que tomou. Me senti humilhada pela sociedade. Eu não aceito o que falaram sobre mim. Não é assim. Eu não sou essa mulher. Eu não traí o meu marido, eu não escolhi passar por um surto. O ato em si, eu não conhecia aquele homem. Eu achei sim que era o meu marido. E isso as pessoas não acreditam“.

Sandra afirmou que está sendo taxada como “adúltera” e que as pessoas não entendem a reação do marido, Eduardo Alves, ao ficar do lado dela. “Eu nem acreditei que taxaram meu marido como corno nessa situação. Não entenderam o lado dele e também não entendem por que ele me defendeu tanto”, apontou.

“Disseram que seria mais fácil ele me abandonar. Que mundo é esse em que abandonar uma esposa comprovadamente doente é mais fácil? Por que não aceitam que estou doente? Por que atacaram tanto ele? O Eduardo não tem que me aceitar, ele tem que me apoiar porque em sã consciência eu jamais teria feito o que eu fiz. O ato dele de extrema violência foi pra tentar me proteger”, continuou.

Na entrevista, Fernandes também contou que precisou entrar na Justiça e solicitar ajuda para o que o ex-morador de rua, Givaldo Alves, parasse de falar dela: “Era muita difamação. Essa pode ser a verdade dele, mas eu não aceito que ele acabe com a minha moral. Não vou aceitar mais que abram a boca para me atacar. Eu não sou essa personagem que criaram. Não vou mais me calar”.

Sandra em entrevista ao SBT. (Foto: Reprodução)

Sandra, que atuava no ramo do comércio de roupas, afirmou que precisou fechar a loja, com medo da “curiosidade” das pessoas. “Eu não esperava isso. Imagine se eu estivesse lá, atendendo pessoalmente? Com certeza isso poderia ser um gatilho para eu ter uma crise novamente. Me explicaram isso enquanto eu estava internada. Que eu teria que prestar atenção em gatilhos do que poderia gerar uma nova crise. As pessoas não entendem a gravidade desse transtorno. Eu mesma não conhecia”, explicou.

A mulher, que ficou internada após o diagnóstico, contou que não tinha dimensão da repercussão do caso e demorou cerca de 15 dias para “se situar“. Além disso, Sandra rebateu as acusações de que ela e o marido estariam se “aproveitando” da fama. “Foi uma surpresa, mas não foi proposital. Eu trocaria tudo para voltar a ter a vida que eu tinha, no anonimato. Uma fama dessa ninguém iria querer, eu não queria”, concluiu.

Assista à entrevista completa:

Eduardo Alves, personal trainer e marido de Sandra, já afirmou que o casamento segue firme e que a moça estava “doente”. “Estou com ela há três anos e nunca aconteceu isso. Foi a primeira vez. Os médicos até estranham, porque o surto que ela teve foi muito forte. Por isso, ela segue internada e medicada”, declarou ele à Léo Dias, acrescentando que a esposa nunca havia sofrido de problemas psicológicos ou feito uso de remédios controlados até então.

Eduardo também explicou sua versão de como tudo teria acontecido. Segundo o personal, Sandra saiu com a sogra para fazer doações, mas não voltou para casa. Preocupado, ele foi atrás dela e encontrou a mulher no carro, nua, junto com o morador de rua – situação que o deixou em estado de alerta: “Quando vi um homem dentro do carro, vi que algo estava errado. A única coisa que eu queria era tirar aquele rapaz de lá. Aquilo não é da Sandra, não é da índole dela. Meu único objetivo ali era preservar a vida dela. Pra mim, aquilo era alguma violência ou abuso”.

Personal agrediu morador de rua após flagra. (Fotos: Reprodução)

Já o ex-morador de rua Givaldo Alves negou as acusações e garantiu que a relação foi consensual: “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”.

Assim como em depoimento prestado à polícia, ao Metrópoles, o baiano insistiu que teria sido convidado por Sandra a entrar no veículo onde tudo aconteceu. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Ei moço, moço’. Olhei e era uma moça lindíssima. Virei para trás e só tinha eu ali. Ela veio até mim e disse: ‘Quero namorar com você’. Eu falei: ‘Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel’. Então ela disse: ‘Não pode ser no meu carro?'”, relatou. Segundo o sem-teto, os dois teriam somente conversado dentro do carro e depois procurado uma rua com pouco movimento, onde tiveram relações.

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