Uma mulher recebeu a triste notícia da morte de seu cãozinho após deixá-lo para realizar procedimentos de banho e tosa em uma pet shop em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. De acordo com o g1, o cachorro aparentava estar bem de saúde, mas teria tido uma morte súbita. Agora, o caso é investigado pela polícia.
Conforme relatado por sua tutora, Rosane Martins, o animal da raça Shih-tzu foi levado para o estabelecimento no início da tarde, porém, horas depois, ela foi surpreendida com a notícia da morte do animal. “Eu deixei o Luizinho e a Belinha no pet, às 12h30, e fui para o trabalho. Quando eram 16h01, recebi uma mensagem. Era o médico veterinário me perguntando se era tutora dos cachorros. Perguntei se os cachorros estavam prontos, o médico não respondeu”, relembrou em uma conversa com o veículo.
Ela disse que, por falta de notícias, terminou telefonando para os responsáveis pela pet shop. “Liguei e pediram para que eu fosse ao local, avisaram que tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Insisti para saber o que tinha acontecido e falaram que o meu cachorro tinha ido a óbito”, explicou.
🙅🏻♀️🚨 cachorro para realizar procedimentos de banho e tosa em um pet shop e horas depois recebeu as cinzas do animal.
Empresa que atendeu o pet informou que o animal teve uma morte súbita enquanto era secado! pic.twitter.com/bULNSMmK3N
— Aconteceu Gim®️ (@aconteceugim) March 4, 2023
Todo o caso aconteceu na terça-feira (28). Assim que chegou ao centro comercial, Rosane procurou os profissionais que tomavam conta de Luizinho para obter uma explicação. De acordo com o veterinário presente, o bichinho teve uma convulsão enquanto era secado e terminou não resistindo. “A atendente pegou e me levou até o Luizinho. Ele estava coberto com a toalha, com pingo de sangue no pescoço e na boca. Meu cachorro era o mais saudável, nunca teve nada. Entreguei meu cachorro bonzinho e agora ele está morto”, lamentou a tutora.
Apesar da justificativa, Rosane levou o caso para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat) e entrou com uma ação contra a pet shop. “Aceitei que ele fosse cremado, me informaram que o procedimento demoraria oito dias. No outro dia, fui à delegacia, e a polícia me orientou a retirar o corpo e realizar o procedimento de necropsia para investigar a morte do Luizinho”, narrou.
Contudo, em uma nova surpresa, a tutora recebeu a informação de que o animal já havia sido cremado e que as cinzas estavam chegando em sua casa: “Eu queria pelo menos as cinzas. Mas pensei que o processo para cremar ia demorar. Pedi o corpo, e me informaram que já tinham cremado meu cachorro. Disseram que anteciparam o procedimento. Deixei meu cachorro saudável e recebi as cinzas dele em casa”.
Por fim, Rosane descreveu como o cachorro faz falta na convivência de sua família. “Ele era muito bonzinho. Meu filho dormia com ele, era um chamego. Luizinho amava passear, ficava louquinho quando eu pegava as coleiras. Agora, eu chego em casa, meu cachorro não está lá. Eu olho, está só a caixinha das cinzas dele”, desabafou. Procurado pelo portal, a pet shop lamentou a morte de Luizinho e afirmou que os profissionais tentaram todos os procedimentos para salvar o cãozinho. Segundo eles, o acontecimento foi uma fatalidade.
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