Hugo Gloss

Os Hawaianos são obrigados a pagar multa de R$ 5 milhões a ex-empresários por quebra de contrato

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Os Hawaianos são condenados a pagar 5 milhões a ex-empresários. (Foto: Reprodução/Instagram)

Deu ruim! Recentemente, os integrantes do grupo de funk “Os Hawaianos” foram condenados a pagar cerca de R$ 5 milhões a ex-empresários, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A banda é dona do hit “Desenrola, Bate e Joga de Ladin”, parceria com L7NNON, DJ Bel da Cdd e Biel do Furduncinho, que viralizou no TikTok e conta com mais de 100 milhões de visualizações no YouTube. 

A decisão foi tomada na última sexta-feira (12), pela juíza Andreia Florencio Berto, da 6ª Vara Cível de Jacarepaguá. A magistrada considerou que, no fim de 2021, os funkeiros romperam um contrato que tinha validade até 2031, para fazer um novo acordo com o Grupo GR6. Andreia determinou o pagamento de R$ 4,5 milhões para o ex-produtores e R$ 450 mil (10% do total) em honorários dos advogados. 

Os integrantes da banda, Julio Cesar Minilesk Ferreira, o Gugu; Diogo Silva de Oliveira, o Dioguinho; Ewerton Luiz da Silva Chagas, o Tonzão e Lourivla da Conceição Abel, o DJ Abel, têm até três dias úteis para pagar a multa, a partir do dia da notificação. Eles tinham contrato com os empresários Edmar Pereira da Silva e Vagner Oliveira Gomes, que representavam a marca “Bonde dos Hawaianos”. Quando mudaram o agenciamento para o Grupo GR6, assinaram os documentos como “Os Hawaianos”, no nome de um dos participantes. 

Porém, para a decisão judicial, a mudança feita pelos músicos não desfez a validade do contrato de exclusividade e, por isso, a multa ainda deve ser paga. Os acusados podem interpor embargos à execução, para se defender. No texto do contrato inicial com os antigos empresários, firmado em junho de 2021, estava disposto que, em caso de dissolução do acordo, o valor a ser pago seria de 5 milhões de reais.

Ao portal G1, os antigos produtores do grupo explicaram que os problemas na sociedade começaram a surgir quando os cachês de shows dos “Hawaianos” foram aumentando. “Nós tentamos ligar para os meninos várias vezes, mas não fomos atendidos. Eles bloquearam o Vagner (outro sócio) de todos os tipos de contato e publicaram nas redes sociais que firmaram contrato com a outra produtora“, relatou Edmar.

O advogado dos ex-empresários, Joabs Sobrinho, afirmou que procurou Ewerton Luiz da Silva Chagas, o “Tonzão”, para um acordo extrajudicial, mas teve a proposta recusada. “Ele considerava que o contrato não tinha mais validade. Por isso, entramos com a ação e mesmo com a ação eles não querem o acordo. O próximo passo é a penhora e bloqueios previsto em lei“, revelou o advogado.

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