Pequeno Gui e família são assaltados no RJ, e mãe relata momentos de terror: ‘Não respeitaram ele’

Além de expor o susto, Tayane contou o que foi levado no momento do assalto

Gui Vasco

O Vasco da Gama escapou do rebaixamento por pouco, mas os torcedores enfrentaram momentos de terror ao deixarem o estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. Tayane Gandra, a mãe do pequeno Guilherme Gandra Moura, relatou que a família foi assaltada à mão armada após a partida contra o Bragantino, na madrugada desta quinta-feira (7). O menino Gui, que é diagnosticado com uma doença rara, virou “amuleto” do time na temporada 2023 e acompanhou o jogo.

“Um verdadeiro absurdo! Acabamos de ser assaltados saindo de São Januário. Colocaram revólver na nossa cara, não respeitaram o Gui no carro, uma criança!”, lamentou, em um texto publicado no Instagram. Tayane ainda revelou o que foi levado pelos criminosos: “Celulares, relógios, aliança e muito terror psicológico. Deus nos proteja e nos ajude a batalhar e reconquistar o que nos foi tirado”.

Apesar do desabafo, a influenciadora não confirmou se acionou as autoridades ou registrou boletim de ocorrência.

Gui, de 8 aninhos, é diagnosticado com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, que causa a formação de bolhas na pele e precisa de acompanhamento médico intenso. Em junho, um vídeo dele reencontrando a mãe, após passar 16 dias em coma induzido por causa de uma pneumonia, viralizou e emocionou o Brasil.

Família acompanhou a vitória do Vasco ao vivo. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Torcedor fanático do cruzmaltino carioca, ele passou a acompanhar mais de perto a rotina do clube. O menino visitou o Centro de Treinamento, conheceu os jogadores e até entrou em campo com eles. Ainda no hospital, a criança recebeu a visita de Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite, e Gabriel Pec. Desde então, Gui é figura garantida nos jogos.

Antes do jogo, Tayane publicou um vídeo no qual o filho aparece no teto solar do carro, enquanto é ovacionado por torcedores vascaínos. Com a vitória de 2 x 1 sobre o Bragantino, válida pelo Campeonato Brasileiro, o time carioca escapou do rebaixamento e ficou na 15ª colocação da competição. O Palmeiras foi o campeão deste ano.

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A doença é genética, não tem cura, nem é transmissível, mas provoca graves ferimentos na pele. A história de Gui mobilizou políticos, e uma lei que concede uma pensão a pacientes com epidermólise bolhosa foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e sancionada pelo governador Cláudio Castro, em outubro.

“Esse projeto não vai beneficiar só o Gui, mas também 58 pacientes em tratamento no estado. Os curativos e custos relacionados à doença são muito caros, e o acesso a uma equipe multidisciplinar é muito difícil”, explicou a mãe, na ocasião. A “Lei Gui” ainda prevê um acompanhamento rigoroso e especialização dos médicos e enfermeiros, além de aparelhamento técnico.

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