Bruna Tavares colocou um fim em sua parceria com Flávia Rocha, dona do Grupo Farmamake, após a socialite ter sido acusada de calote de quase R$ 8 milhões no mercado de luxo.
Após a repercussão do caso, Bruna veio a público informar sobre o rompimento do contrato com a empresa, que representava sua marca de maquiagem. À revista Contigo!, fontes afirmaram que a separação comercial “foi uma decisão fácil de ser tomada, e se deu por não compactuar com os atos” de Flávia.
Em nota, Tavares reforçou que a decisão foi recente e que elas já não possuem qualquer tipo de vínculo. Leia a íntegra:
“Temos o prazer de anunciar uma importante novidade: a Kiss New York firmou parceria exclusiva com a prestigiada marca Bruna Tavares, se tornando, a partir de agora, investidora e distribuidora exclusiva de toda a linha. Nós, da Kiss New York, visamos ampliar a capacidade de produção, a presença no mercado e as inovações tecnológicas da linha Bruna Tavares, além de liderar a parte comercial e logística.
Bruna Tavares, empresária e fundadora da marca, continuará a desempenhar seu papel como Diretora Executiva e Criativa, liderando o desenvolvimento de produtos e atuando no branding da marca. Estamos confiantes de que essa parceria trará benefícios significativos para todos os envolvidos e fortalecerá ainda mais nossa relação de longa data. Agradecemos por fazerem parte desta nova fase e por seu apoio contínuo“.
Nas redes sociais, Bruna também se manifestou. Em texto divulgado nos Stories para seus mais de 3,5 milhões de seguidores, a influencer garantiu que sua marca continuará sem qualquer interrupção: “Por aqui, não quero dar mais luz para os problemas que também me levaram para essa decisão. Mas o que garanto é que incansavelmente nos bastidores busquei soluções e em breve compartilharei tudo com vocês”.
“A linha vai seguir intacta a todo vapor. Estamos trabalhando nas reposições dos seus produtos favoritos e também posteriormente em mais novidades. Obrigada desde já por tudo!”, acrescentou.
Grupo Farmamake quebra silêncio
O perfil do Grupo Farmamake também se pronunciou. No Instagram, a empresa emitiu um comunicado falando sobre “caminhos diferentes”, sem mencionar a investigação em torno da dona. Os comentários da publicação foram limitados. Veja abaixo:
“Após um período de sucesso, informamos que o Grupo Farmamake e a marca Bruna Tavares estão seguindo caminhos diferentes com novas oportunidades! Durante essa longa jornada, ambos conquistaram marcos significativos e fortaleceram sua presença no mercado de beleza. A colaboração entre o Grupo Farmamake e a Bruna Tavares trouxe uma nova história e muitos marcos importantes para mercado da beleza. É um legado de inovação e qualidade para todos os consumidores.
Presente no mercado desde 1940, o Grupo Farmamake tem em seu DNA trazer inovações disruptivas rapidamente, colocando você dentro do que há mais de pioneiro no universo da beleza com produtos exclusivos e inovadores da indústria de cosméticos. Agradecemos à compreensão e o apoio contínuo de todos. Fiquem atentos para mais novidades, pois nossa startup da beleza nunca para de inovar!”.
Em resposta, Bruna Tavares negou que a Farmamake tenha qualquer envolvimento no desenvolvimento dos produtos BT Make. “A marca Bruna Tavares sempre foi e segue sendo 100% minha. Fórmulas, produtos, patentes, marketing e desenvolvimento”, garantiu a influencer.
“Porém, minha relação comercial com a Farma se encerrou. Nossa relação comercial começou com uma simples collab em Tblogs e com o sucesso evoluiu para um investimento em fabril e distribuição. E para uma abertura de mercado que trouxe outras maravilhosas influenciadoras para a empresa que existe no Brasil há mais de 80 anos”, esclareceu ela.
Golpe e processo
O caso veio à tona nesta terça-feira (25), quando o colunista Gabriel Perline, da Contigo!, revelou que a Polícia Civil de São Paulo cumpriu um mandato de busca e apreensão na mansão da empresária Flávia Rocha, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo.
A ação foi realizada na quinta-feira (20), após a socialite se negar a devolver 93 itens da joalheria Dani Rigon, avaliados em R$ 7 milhões. Rocha também foi processada pela grife de luxo Chanel por suspeita de se apropriar de mais de 25 itens e passar cheques sem fundos. A alegada dívida com a empresa que representa a grife francesa no Brasil chegaria a R$ 1 milhão.