Em conversa com Renatinha Diniz, do canal Sua Brother, Caio Castro se abriu sobre alguns temas de sua vida pessoal. Dentre os assuntos debatidos, o ator deu a sua opinião sobre ciúmes no relacionamento, inseguranças, masculinidade tóxica e tabus na hora do sexo, como a disfunção erétil.
“É óbvio que a gente entra mais nessa questão [da disfunção erétil] com um amigo ou com a gente mesmo, mas tem um grupo, tem uma parcela das meninas que não ajuda, que faz questão de falar tipo ‘E aí, meu?’, ‘Nossa!’. Dá vontade de falar, ‘Quantos anos você tem?‘” desabafou Caio.
“Na maioria dos casos, a ‘brochada’ está mais relacionada com inseguranças e incertezas na troca com o parceiro. Se você é novo, não tem como saber exatamente onde são os lugares certos que as mulheres gostam de ser tocadas. Não tem tempo de vida útil para saber o que você gosta de receber de uma mulher ou de um homem… Aí, a gente fica ansioso, fica tenso. E você ainda escuta seus amigos falando que você vai brochar. (…) Esquece! Você gerou a sua própria brochada, entrou numa nóia própria“, pontuou. “E às vezes não rola, não tem troca suficiente para ter tesão, ter uma troca sexual“, observou.
Depois, Caio contou o que gosta – ou não – em um relacionamento. “Sou meio gentleman (…) mas tem diferença entre você pagar a conta e você ter que pagar a conta. Me incomoda muito, que é o que eu não quero, essa sensação de eu ter que sustentar, ter que pagar. Eu tenho que p*rra nenhuma, para começar“, afirmou. O galã relembrou suas experiências no passado: “Em um namoro desses meus assim, eu tirava jokenpô para saber quem ia pagar“.
Castro ainda apontou outro tópico sensível numa relação: ciúmes. Atualmente namorando a bailarina Daiane de Paula, ele abriu o jogo: “Não sou muito ciumento. Mas eu não tenho muita paciência para quem joga com o ciúmes ao próprio favor, fica cavando história. O famoso relacionamento tóxico, não faz bem para ninguém“.
Já sobre a masculinidade tóxica, o astro foi mudando de atitude conforme o tempo passou. “Aprendi que homem era forte, que homem não chorava por qualquer coisa, que tinha que ser o chefe da casa, sustentar uma família“, iniciou. “Quando a vida adulta começou a acontecer, eu já estava com isso muito entranhado, sabe? As referências que eu tinha eram de pessoas mais velhas. A gente ouvia ‘respeite os mais velhos porque eles sabem mais que você’, e eu falei ‘então tá!’“, disse. “Eu sentia vergonha de me emocionar com alguma coisa, então eu tinha que segurar o choro em coisas simples, tipo filmes“, relatou.
“Senti que alguma coisa estava muito errada. (…) Eu tenho que tentar corrigir essas coisas que fazem mal pra mim. Tenho minhas fragilidades, minhas inseguranças em alguns lugares, tenho vontade de chorar por coisas que são tristes, sim, e também tenho vontade de chorar por várias outras coisas que são felizes, tá ligado?“, indagou o galã.
Segundo o artista, ele vem se libertando dessas questões. “Hoje eu sou um cara muito livre. É transformador! ‘Homem não chora’. Mano, homem é ser humano. Antes de ser homem, é homo sapiens, espécie. Todo mundo é feito de carne e osso“, desabafou.
Caio, hoje com 33 anos, rememorou a sua vida amorosa na juventude. “Talvez hoje não [me interesse apenas pela aparência], com 30 e poucos anos. Mas é óbvio, já fui muito novo, já quis experimentar várias coisas. Saía com mulheres, não estava muito preocupado e elas também não. Todo mundo nessa fase mais jovem passa por isso. É normal, tá ligado? Ah, foi só sexo? Tudo certo. Não tem nada de errado nisso“, opinou.
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