Nesta quinta-feira (21), o corpo da influencer Aline Borel, ícone da web, foi encontrado em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, pela Polícia Militar.
Segundo comunicado divulgado nas redes sociais por seu assessor, Pedro Henrique Guerra, a jovem de 28 anos levou dois tiros no rosto. De acordo com a PM, seu corpo foi descoberto na Rua Dr. Leal, na Praia do Dentinho. Após a localização de Aline, a área foi isolada e a perícia acionada.
O corpo da jovem foi levado para o Instituto Médico Legal de Cabo Frio e, desde então, a família aguarda a liberação para que seja realizado o sepultamento. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil na 118ª DP, que ainda não divulgou informações sobre a linha de investigação.
Ícone das redes sociais
Conhecida desde 2015, quando seus vídeos cantando músicas próprias, incluindo a famosa “É cansativa a vida do crente” e “Eu vacilei, pô. Estou ciente”, Aline ganhou fama nas redes sociais. Ela chegou a marcar presença em programas de TV e reuniu mais de 31 mil seguidores no Instagram.
O falecimento da jovem ocorreu cerca de três anos após familiares anunciarem seu afastamento das redes sociais. De acordo com a família, Aline Borel, que foi diagnostica com depressão, precisava cuidar da saúde mental.
“Como muitos sabem, a Aline sofre de depressão há alguns anos, faz tratamento psiquiátrico e depende de remédios para ficar bem. Quando ela voltou para as redes, ela já tinha passado por recaídas, mas estava bem de saúde. Porém, a depressão é cruel e ela teve uma recaída séria, que levou a um surto. A Aline não faz uso de nenhum tipo de droga, que fique claro”, detalhou trecho do texto, publicado no Instagram.
Confira a íntegra:
Em seus stories do Instagram, o assessor de Aline se pronunciou. Guerra reforçou não saber o motivo da morte da influencer e enviou um recado aos familiares e fãs. “Conheci a Aline, por um tempo ajudamos ela a voltar pras redes sociais (nunca ganhamos nenhum dinheiro com isso, que fique claro). Ela era uma menina que queria voltar a sorrir na internet e teve autorização da família, mas ela voltou a ter surtos (ela tinha problemas psiquiátricos e era cuidada pelo CRAS), então a família decidiu que era melhor ela ficar off das redes e se dedicaram a cuidar dela”, começou.
“Mantivemos o contato com eles e até falamos com Aline algumas vezes, mas depois não tivemos mais notícias, só sabíamos o que era divulgado por aí, dos sumiços, surtos… E infelizmente essa notícia hoje. Não sei o motivo da morte, não sei como ela estava nesses últimos tempos, mas sempre estivemos a disposição para ajudar como necessário. Espero que a justiça seja feita e que Aline tenha o descanso merecido. Ela era muito gente boa! (…) Que Deus conforte seu coração e dos seus familiares”, escreveu ele.