O que deveria ser uma história de “felizes para sempre” terminou com um desfecho trágico e surpreendente. Kaitlin Palmieri deveria se casar com Eric em agosto de 2020, mas a situação não saiu como o planejado e ela recebeu uma triste notícia. O noivo morreu poucas horas antes da cerimônia após ter um ataque cardíaco. A estadunidense de Nova York ficou inconsolável, até saber de um segredo que seu amado guardava.
“Eu queria explodir de raiva”, disse ela recentemente ao The Post. Em 20 de novembro de 2023, data em que Eric celebraria seu aniversário de 37 anos, Kaitlin descobriu que estava sendo traída há mais de um ano. “Parecia que eu estava emocionalmente presa e não conseguia correr para lugar nenhum”, lembrou ela. “Tive muita frustração e não tinha onde colocá-la. Ele se foi”, afirmou.
“Eu estava desesperada para que alguém me dissesse que não era verdade”, acrescentou ela. “Mas, no meu coração, eu sabia que era e eu queria explodir”, continuou. Ao olhar as postagens nas redes sociais relembrando seu noivo durante o aniversário, ela percebeu uma homenagem um tanto quanto diferente. Uma mulher falava sobre seu namorado, chamado Eric, que havia morrido na mesma data e tinha o mesmo sobrenome.
Kaitlin achou que não passava de uma mera coincidência. Até que ela percebeu que a publicação era mesmo sobre seu amado. Ela, então, entrou em contato com a mulher, que enviou prints e provas do relacionamento. Eles estavam juntos há mais de um ano e se conheceram em um aplicativo de relacionamento.
“As últimas mensagens que eles compartilharam eram mensagens sexuais e repugnantes. Eric enviou [as mensagens] para ela sete dias antes do nosso casamento”, comentou.
Mas a história fica ainda mais complexa, porque essa não era a primeira vez que um amor de Kaitlin havia morrido. Em 2015, ela perdeu seu então namorado, Mike, em um acidente. Ele escorregou durante a comemoração de seu 30º aniversário e ficou inconsciente, morrendo seis dias depois. Eric foi quem acolheu Kaitlin durante a dor da perda. Mesmo assim, a admiração que ela sentia passou após descobrir a traição.
“A audácia de fazer alguém que te amava passar por isso, de ficar na frente dos meus pais de 77 anos e pedir permissão para se casar comigo”, contou ela. Desde a morte de Eric, ela foi forçada a deixar o apartamento em que morava no bairro do Queens e voltou para a casa em Long Island. Lá, seus pais trabalharam para dar suporte a ela enquanto a estadunidense enfrentava transtornos depressivos, como ansiedade e estresse pós-traumático.
“Perdi tudo. É culpa dele. Tenho todo o direito de estar com tanta raiva quanto sinto”, disse ela. Porém, agora, ela afirmou estar tranquila em saber que poder voltar ao mundo dos encontros sem ter a cobrança de achar o “homem perfeito” e que está “livre”.
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