Duas ex-companheiras de Johnny Depp, as atrizes Vanessa Paradis e Winona Ryder, testemunharam a favor do astro no processo que ele está movendo contra a editora do jornal “The Sun”, “News Group Newspapers (NGN)”, e seu editor-executivo, Dan Wootton.
A ação se deve a um artigo publicado pelo jornal em abril de 2018, no qual Wootton questionava como “JK Rowling poderia estar genuinamente feliz por colocar o ‘batedor de esposas’ Johnny Depp no elenco do filme de ‘Animais Fantásticos'”, em referência às alegações de Amber Heard contra ele.
Em documentos enviados ao tribunal, o advogado de Depp, David Sherbone, destaca que a relação dele com Vanessa terminou em 2012, pouco tempo antes dele se relacionar com Heard, “quando ele foi acusado de ser violento pela primeira vez”.
Em seu depoimento como testemunha, Paradis menciona a longa relação com o ator e os dois filhos que tiveram juntos, Lily-Rose Depp, de 20 anos, e John Christopher Depp III, de 18. “Eu conheço o Johnny por mais de 25 anos. Nós fomos parceiros por 14 anos e criamos dois filhos juntos”, relembra.
“Durante todos esses anos, eu conheci Johnny como uma pessoa e pai gentil, atencioso, generoso e não-violento. Ele nunca foi violento ou abusivo comigo”, enfatiza. A defesa de Depp busca admitir o depoimento como evidência para o caso que vai à tribunal em Londres em julho.
Em uma reunião remota por Skype nesta quarta (13), os advogados do ator também afirmaram que desejam incluir o depoimento de Winona Ryder, de “Stranger Things”, que chegou a ficar noiva de Johnny nos anos 1990.
Em seu depoimento, a atriz diz: “Eu não consigo entender as acusações [de Amber Heard]. Ele nunca, nunca foi violento em relação a mim. Ele nunca, nunca, de nenhuma forma, foi abusivo em relação a mim”.
Procurado pelo “Daily Mail”, um representante de Amber se pronunciou sobre o caso. “Quanto às evidências de Vanessa Paradis e Winona Ryder, nós ficamos felizes que elas não tenham tido a mesma experiência da Sra. Heard. No entanto, a experiência de uma mulher não determina a experiência de outra mulher”, concluiu.
Um julgamento de duas semanas para o caso, no qual Depp, Heard e outras figuras de Hollywood dariam seus testemunhos para evidência, estava marcado para começar no dia 25 de março em Londres. No entanto, ele teve que ser adiado devido à pandemia do novo coronavírus. O julgamento agora deve durar mais de três semanas a partir de 7 de julho, com medidas estritas de distanciamento social.