Personalidade forte! Em entrevista para a revista Versatille, Claudia Raia mostrou um pouquinho de como é decidida: ela já sabe como quer morrer, com que idade, e fez até mesmo planos para seu funeral! Além disso, durante o bate-papo, a estrela global relembrou um mini ataque de ciúme que teve quando era casada com Edson Celulari, e ainda falou sobre beleza, autoestima, e recordou de um assédio que sofreu quando era adolescente.
De acordo com a atriz, 96 anos é uma boa idade para partir dessa para melhor. “Já dura. A partir daí complica. Mas já decidi tudo: quero morrer no palco, de um mal súbito. Vou estar sentada, representando e… Puft! Cair morta”, revelou.
Seu enterro também será pouco convencional e bastante alegre. “Quero pessoas cantando, dançando em volta. Eu morta, numa roupa ES-PE-TA-CU-LAR. No túmulo, uma foto absurda minha com um ‘oclão’, que vou tirar lá pelos 85 anos. E, na lápide: ‘A vida inteira eu disse que só acordo. Agora resolvi dormir para sempre. Um beijo, tchau, te amo, amém'”, avisou.
Saindo um pouco do assunto fúnebre, Claudia confessou que é mais “carente do que ciumenta” em suas relações. “Mas eu sou muito esperta quando percebo alguma movimentação suspeita. Uma vez, quando era casada com o Edson, a gente estava num camarote de Carnaval e uma mulher começou a sorrir e piscar para ele. Fui lá perguntar se ela estava com algum problema no olho”, relembrou, bem atrevida.
A atriz disse ainda que nunca se considerou deslumbrante. “Eu falo que sou bonita em movimento. Sou mais interessante que bonita. Eu era uma criança feia, uma adolescente feia. Desenvolvi o poder de persuasão, o carisma”, explicou. E acrescentou: “Eu tinha uma amiga deslumbrante, mas meio mosca-morta. A gente chegava aos lugares, os homens a cercavam. Ninguém vinha conversar comigo logo de cara. Aos poucos, com meu papo, eu ia roubando o público. Nunca fui a menina bonita da escola, mas era a Miss Simpatia”.
Durante a adolescência, Claudia conta que era muito focada na dança, e por isso, sempre foi uma ótima aluna. “Eu me empenhava porque queria dançar o dia inteiro. Então aquelas horas ali eram para me concentrar em tirar as melhores notas. Era só dez. Fui com 13 anos para Nova York, morei sozinha, sofri assédio, joguei uma coruja de cristal na cabeça da pessoa. Quase matei. Fui menina e voltei mulher”, afirmou. E que mulherão, né?