Dez após seu fim, o ‘RBD’ segue forte na mente e no coração de milhões de fãs, que clamam por um retorno ou por, ao menos, uma turnê comemorativa. As Spice Girls voltaram… os Jonas Brothers também… Sandy e Junior estão aí lotando arenas pelo Brasil… Por que não celebrar a história de sucesso do sexteto mexicano?! Dulce María acha essa, uma ótima ideia, mas não vê chances de que aconteça tão cedo.
Em entrevista ao canal da jornalista, Mara Patricia Castañeda, do México, a ex-RDB explicou o porquê de ser tão difícil esse reencontro. “Estamos em diferentes fases, tanto pessoalmente, como profissionalmente. É difícil que tão logo consigamos [nos reunir]. Seria incrível, porque sei que tem muitos fãs que estão aí como se o tempo não tivesse passado. Você vê nas redes sociais que as pessoas ainda vivem isso. Mas não sei se algum dia isso vai acontecer. Na melhor das hipóteses, em alguns anos“, admitiu.
“O bonito seria todos juntos e agora eu não vejo indícios de que isso aconteça, mas a gente nunca sabe. Tomara [que aconteça] algum dia. Pelo menos um show. Uma despedida, um fechamento de ciclo seria bonito“, avaliou a dona de “Rompecorazones”. Durante a conversa, Dulce também comentou sobre o que teria levado ao fim do exitoso grupo. Política, a atriz e cantora evitou citar o nome de Alfonso Herrera, que já admitiu ter sido o pivô do rompimento.
“É difícil saber a resposta [da separação] porque há muitos fatores. Nós fazíamos parte, mas não éramos responsáveis por todas as decisões e, por outro lado, todos tinham suas carreiras, seus sonhos, suas ideias, além de enfrentarmos o cansaço e as viagens, que nos deixavam longe da família. Não podíamos fazer nenhum outro projeto e ninguém mais podia ter uma vida pessoal. Eram lindos, os shows e a energia que sentíamos. Mas ao mesmo tempo, era muito desgastante emocionalmente, mentalmente e fisicamente“, argumentou.
Em outro momento, no entanto, Dulce deixou claro que o intérprete de Miguel já não apreciava muito a ideia de uma banda bem lá no início, antes mesmo de começarem a gravar a novela, “Rebelde”. “A gente achou que gravaria dois discos e pronto. No início, nos disseram que poderíamos participar de um grupo: seria a novela e um disco com o grupo da novela. Falamos tipo ‘ah, ok’. Nos falaram que o grupo duraria o tempo da novela. Cada um teve uma reação diferente, eu imagino. Eu gostava de música. Eu tinha outra ideia, de compor minhas canções, ou seja, uma outra atividade, mas sim, eu gostava de música e de me expressar, ao contrário de Poncho, que não queria trabalhar com música… não era algo que ele gostasse“, entregou.
“Christopher [Von Uckermann], não sei se de primeira ele gostava ou não. Ele gosta muito de música, mas não sei o que opinou sobre fazer parte do grupo. Maite [Perroni], Christian [Chávez] e Anahí gostavam. Então foi tipo ‘vamos fazer o grupo da novela’, mas tudo saiu do controle“, relembrou Maria sobre a banda que se tornou um fenômeno e acabou durando três anos a mais que a própria produção da Televisa. Assista: