Priscilla Alves Coelho finalmente quebrou o silêncio e revelou detalhes sobre o ‘trisal’ que viveu com o craque Ronaldinho Gaúcho e Beatriz Souza, outra ex-noiva do atleta. “Nunca vi nosso acordo como algo de outro mundo”, afirmou Priscilla, em entrevista ao jornal ‘Extra’ nesta segunda-feira (7). “Tive uma relação heterossexual com o Ronaldo. Eu tinha meu quarto com ele, e a Bia tinha o dela com ele. Não dormíamos todos juntos”, recordou ela.
A ex-noiva do camisa 10 ainda reforçou que dividir o tempo de Ronaldinho com Beatriz nunca foi um problema. “Tudo o que houve entre nós foi às claras. Ele nos propôs uma vida de casados porque disse que não conseguia viver sem as duas e nós éramos amigas, nos dávamos bem”, afirmou Priscilla.
O casal se conheceu em 2013 e após quatro anos de muitas idas e vindas, a mineira foi morar com Ronaldinho em 2017. “Fui com a esperança de um momento diferente. E foi assim, um ano maravilhoso. Viajamos, curtimos, Ronaldo estava mais sossegado… As ‘amigas’ desapareceram e ele só estava comigo e com a Bia, como disse que faria. Até que começaram os problemas novamente”, relatou Coelho.
Os problemas, de acordo com Priscilla, seriam mulheres que corriam atrás do camisa 10. “Numa resenha em dezembro de 2018, vi que ele olhava o celular a todo momento. A Bia me mandou mensagem dizendo que uma fulana estava ligando para ele. Não falei nada”, recordou Coelho. “Quando fui dormir, estava com meu telefone e o dele. Tocou. Quando atendi era uma mulher pelada, querendo falar com ele. Desci, mostrei e questionei. Ele disse que tinha amigas e que elas iriam ligar para ele quando quisessem e que se eu não estava satisfeita era para pegar minhas coisas e ir embora”, contou ela.
Os problemas não pararam por aí e o relacionamento entre eles chegou ao fim após uma briga que resultou em agressão. Durante uma discussão, Ronaldinho chamou o segurança e pediu que tirasse o carro da garagem. Quando o ex-jogador saiu, Priscilla foi atrás dele. “Ele me jogou com toda a força no gramado da casa do vizinho. Aquilo foi tão surreal, tão imprevisível… Ronaldo nunca agiu daquela forma”, detalhou, relembrando a última briga antes da separação.
“Eu saí falando que tínhamos que conversar porque ele não tinha me achado no lixo, que eu não ia embora daquela forma. Passei a madrugada naquele canteiro, machucada, arranhada por espinhos, porque tinha uma roseira. Só voltei de manhã. Ele sumiu. Mandei mensagem. Ele perguntou se eu ainda estava lá e me bloqueou. Eu chorei até de tarde. Não comi. Eu estava sem chão. No fim, pedi a empregada, Graça, que me ajudasse, arrumei 11 malas, enfiei no meu carro e fui embora”, afirmou ela.
A separação, porém, não foi o fim da disputa. Priscilla moveu um processo contra Ronaldinho que vem se desenrolando desde 2019. Há cerca de um mês, o juiz responsável pelo caso acatou o pedido de pensão compensatória, atrelado à reivindicação de reconhecimento de união estável, que corre na 1ª Vara de Família, no Rio de Janeiro. A decisão concede à mineira, uma das duas ex-noivas de R10, o direito de receber cerca de R$ 100 mil por mês durante certo período, de acordo com informações apuradas pelo ‘Extra’.
Durante a entrevista, Priscilla não confirmou a quantia, mas disse que além de ter saído com prejuízos financeiros de sua relação com o craque, os danos emocionais foram muito maiores devido ao julgamento que sofreu por ter participado de um trisal.
A mineira ainda afirma que só quer o lhe cabe e que só decidiu quebrar o silêncio sobre o processo por conta da decisão do juiz. “Ganhei a chance de receber pelo que passei em todos estes seis anos, e nos dois últimos principalmente. Meu advogado pediu equiparação ao mesmo estilo de vida que ele leva. Vou poder pagar minhas dívidas, seguir com meus planos e projetos. Agora, é questão de tempo para ele ser encontrado”, disse ela. Priscilla também confirmou ter trabalhado como motorista de aplicativo por alguns meses, mas que voltou a trabalhar com marketing digital, área em que atuava antes e durante o relacionamento com Ronaldo.
A decisão da justiça, porém, ainda não está em vigência. De acordo com o Jornal ‘Extra’, para que o pagamento seja feito, o ex-jogador deve ser encontrado e citado por um Oficial de Justiça, tarefa difícil já que Ronaldinho não está ficando em sua casa no Rio de Janeiro, mas sim em seu haras em Porto Alegre, onde se refugiou ao lado da família.