Kim Kardashian quebrou o silêncio nesta segunda-feira (24), após Kanye West ser acusado de antissemitismo. Nas últimas semanas, o rapper causou polêmica com suas falas contra a comunidade judaica nas redes sociais. Depois do posicionamento de uma série de celebridades, Kim decidiu comentar o assunto envolvendo o pai de seus filhos.
A empresária criticou o discurso de ódio proferido pelo ex-marido, e ainda se colocou ao lado dos judeus. “Discurso de ódio nunca é OK ou perdoável. Eu estou com a comunidade judaica e apelo que a terrível violência e retórica de ódio contra eles chegue ao fim imediatamente”, escreveu Kardashian em um post, divulgado em seus Stories no Instagram. Olha só:
Khloé Kardashian também se manifestou sobre toda essa questão. Em seu perfil, ela compartilhou um post de Jessica Seinfield, que é casada com Jerry Seinfield. “Eu apoio meus amigos judeus e as pessoas judias”, escreveu ela na declaração, repostada por Koko. Khloé ainda postou as mesmas falas em seu Twitter.
— Khloé (@khloekardashian) October 24, 2022
Kanye West e antissemitismo
Nas últimas semanas, Ye tem se envolvido em uma polêmica atrás da outra. Tudo começou quando o cantor usou uma camiseta com a estampa “Vidas Brancas Importam” durante um desfile em Paris, numa referência irônica ao movimento antirracista “Vidas Negras Importam”. A frase levantou uma série de críticas mundo afora, inclusive, dentro da classe artística. O rapper Diddy foi uma das pessoas a criticar a postura do colega – o que provocou a primeira fala de West envolvendo o povo judaico.
Kanye expôs uma sequência de prints de uma conversa com Diddy no Instagram. Em um dos trechos, Ye afirmou que o músico era “controlado por judeus”. Pouco depois, ele soltou suas falas contra a comunidade. “Eu estou um pouco sonolento hoje, mas quando eu acordar, eu vou [death con 3] no povo judaico”, escreveu ele. “O engraçado é que na verdade eu não posso ser antissemita porque as pessoas pretas na verdade também são judias. Vocês brincaram comigo e tentaram boicotar qualquer um que tenha se oposto à sua agenda”, completou.
Segundo a imprensa internacional, quando escreveu “death con 3”, a intenção de Kanye era fazer referência ao termo militar “defcon”. A expressão representa o sistema de classificação de ameaças do Pentágono dos Estados Unidos – sendo 5 a mais baixa ameaça, e 1 a mais alta. Ou seja, o músico estaria dizendo que estava se preparando para alguma espécie de ameaça contra o povo judaico. Os comentários fizeram com que sua conta fosse bloqueada no Twitter, bem como o tuíte foi apagado. Em outra confusão, reportada pelo TMZ, uma fonte revelou que Ye supostamente teria dito que “ama Hitler e o nazismo”.
Por fim, na última quarta-feira (19), Ye tentou se retratar sobre o assunto, em uma entrevista com Piers Morgan. “Eu vou dizer que sinto muito pelas pessoas que eu machuquei com a confusão do ‘Death Con’ que eu causei”, afirmou. “Eu sinto que eu causei dor e confusão. E eu sinto muito pelas famílias das pessoas que não tinham nada a ver com o trauma que eu passei, e que eu usei a minha plataforma, em que você diz que pessoas feridas machucam outras pessoas, e eu me machuquei”, pontuou.