Convocando todos os amantes de filmes de terror desse Brasil! Se você está lendo essa matéria, é porque provavelmente tem estômago forte e já conhece muito bem a saga “Jogos Mortais”… Mas para tudo, porque temos um novo filme da franquia na área! “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” se passa alguns anos depois da morte do terrível Jigsaw, e adivinhem só? Um novo vilão surge, seguindo o legado sanguinário do boneco do mal… Os alvos, agora, são policiais corruptos. Vixe!
A equipe do hugogloss.com já conferiu o longa e bateu um papo com os protagonistas Chris Rock, Max Minghella e Marisol Nichols, além do diretor da produção, Darren Lynn. O grupo nos contou um pouco mais sobre os bastidores das cenas envolvendo as matanças, e também sobre os motivos que tornam “Espiral” inovador quando comparado a seus antecessores.
Como todos nós sabemos, Chris tem uma carreira muito consolidada na comédia, mas dessa vez, abraçou seu lado mais sério e denso para viver Zeke, investigador policial à frente dos casos de assassinato. Nesse processo de construção do personagem, Rock disse ter notado muitas semelhanças entre comediantes e detetives: “Para as duas coisas, você tem que estudar o comportamento humano. Você tem que estudar padrões, arquétipos, para que de alguma forma você esteja sempre um passo à frente. Acho que existe muito em comum na forma de pensar de um comediante e na de um detetive”.
Ainda no papo, o ator revelou que as cenas tensas de crimes, exibidas de forma tão real nas telas que são capazes até de causar certo incômodo ao espectador, nem sempre funcionavam por trás das câmeras. “Algumas das armadilhas, eles não sabiam se iam funcionar ou não, sabe? Tem algumas falhas nelas — claro que elas não mataram ninguém de verdade, mas em alguns casos, machucaram de verdade. Às vezes, elas realmente machucam, então é preciso ter cuidado”, revelou, bem-humorado.
“Além disso, durante as gravações, tem dias que você volta para o hotel coberto de sangue, após passar um dia inteiro trabalhando… Eu sempre me sinto mal pelas camareiras ou por quem for responsável pela limpeza no dia seguinte. Eles devem ficar tipo: ‘O que aconteceu aqui?’. Porque eles não sabem que o sangue é de mentira”, comentou ainda. Meu Deus! Pensem no susto, minha gente?! Do nada, o hotel vira “Bates Motel”! Kkkk
Minghella, que interpreta o investigador Will, opinou sobre essa ideia de “fazer justiça com as próprias mãos” que permeia todos os filmes da saga. “É interessante, porque na verdade isso me lembra um pouco da mitologia dos super-heróis, é um tema parecido, e também é algo ligado à temática da franquia, que sempre lida com questões morais e de justiça. Acho que isso é parte de por que esses filmes fazem tanto sucesso há tanto tempo, porque tem uma questão moral”, pontuou.
Ainda no elenco, temos Marisol Nichols, que interpreta Angie, chefe do departamento de polícia e, basicamente, a única mulher na equipe. Sobre a experiência, a atriz comentou: “Eu trabalhei de perto com execução legal, então estou acostumada a ser a única mulher cercada de homens cheios de testosterona. Acredite, eu já estive em salas repletas de ex-militares e agentes de Forças Operacionais da Marinha aposentados, então, conheço esses caras, e eu os adoro. Acho incrível que eles coloquem em risco suas vidas para ajudar. Eu amo esse universo, que de alguma forma já faz parte de mim, e foi muito divertido trazer isso à vida em um filme”.
Darren Lynn, responsável por dirigir “Jogos Mortais” 1, 2 e 3, também deu seu parecer sobre como é retornar à franquia após 14 anos afastado. “É uma loucura estar de volta, são tantos rostos familiares, pessoas que não via há mais de uma década! Mas ao mesmo tempo tudo é uma novidade, porque o que era gravar um filme da franquia ‘Jogos Mortais’ 14 anos atrás, mudou completamente. São muitos sentimentos contraditórios e conflituosos. Eu estava empolgado, estava nervoso, com medo. Esse retorno foi uma torrente de emoções”, afirmou.
E ele também se mostrou confiante de que “Espiral” será o filme da saga capaz de reconquistar o apreço dos críticos especializados. “Acho que esse filme está mais para um thriller do que os anteriores. Tem um processo muito mais policial do que os anteriores. Assim como eu cresci e amadureci como diretor, acredito que a trama também tenha amadurecido. Estou empolgado para que os críticos possam assistir a esse filme, porque é um capítulo inteiramente novo no universo de ‘Jogos Mortais'”, encerrou.
Só os corajosos online, hein?! Vai quebrando, senhor, toda maldição e feitiçaria! Dá só uma olhada em como foi nosso papo com essa galera… Ah, teve até Chris Rock mandando recadinho especial pros fãs de “Todo Mundo Odeia o Chris”!