Entrevista: Gustavo Mioto conta tudo sobre novo e grandioso DVD, revela por que namoro com Thaynara OG chegou ao fim, e avalia chances de reconciliação: ‘Nunca a traí’

O que você fazia com 22 anos de idade?! Bom, você eu não sei, mas Gustavo Mioto lota estádios e arenas com seus shows por aí, grava videoclipes, lança álbuns e arrebata um público fiel, que lhe coloca como uma das grandes revelações do sertanejo nacional.

Em bate-papo com o hugogloss.com, o artista revelou tudo sobre seu próximo DVD, ponderou sobre os preconceitos que já enfrentou por ser filho de Marcos Mioto, um dos grandes contratantes do segmento, e contou detalhes sobre seu término com a influencer e apresentadora Thaynara OG. De quebra, Gustavo ainda revelou em primeira mão, um projeto interessante que pretende colocar em prática no ano que vem.

No meio do caos e correria que é transformar um DVD tão sonhado em realidade, o cantor comentou sobre o que os fãs podem esperar da gravação, que acontece em Fortaleza, no dia 3 de novembro. “Esse projeto, em comparação aos outros dois, acaba sendo mais pessoal, porque tem um pouco mais de mim. Entrei com mais composições minhas, por exemplo. Ele também será o maior em questão de estrutura, palco e tudo mais. Já posso adiantar que o cenário tá incrível”, vibrou.

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Inclusive, entrevistar Gustavo Mioto é quase conversar com um amigo de longa data. Flui tão naturalmente, que assuntos íntimos, como seu término com Thaynara — cercado por diversas fofocas —, ganharam respostas sem qualquer rodeio. “Chegou numa hora que o namoro já não era mais o que a gente gostaria que fosse, e nós entendemos que aquela não era a hora certa para continuarmos juntos… Nunca houve traição! Jamais faria isso! Ambos têm um carinho muito grande um pelo o outro, então pode ser que no futuro aconteça da gente voltar”, revelou.

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É aquele velho ditado, sorte no jogo, azar no amor… Não, pera! De qualquer forma, a adaptação cai bem para Gustavo. Sem sombra de dúvidas, o garoto tá focado no trabalho, mas do seu jeitinho — sem seguir a tendência do mercado de divulgar diversas músicas novas em um curto espaço de tempo. “A galera lança muito mais músicas e projetos do que eu… Ignoro tudo isso e gosto de ‘espremer a laranja até o final’. Gosto de ser criterioso, porque já tive música que demorou cinco meses pra pegar e outras que estouraram com uma semana”, observou. Definitivamente, a decisão tem dado certo!

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Confira a entrevista de Gustavo Mioto na íntegra!

Hugo Gloss: Gustavo, primeiro a gente quer saber TUDO sobre seu novo DVD, o que ele representa pessoalmente e profissionalmente pra você? Qual o diferencial desse projeto quando comparado com os dois anteriores?

Gustavo Mioto: A gente tá trazendo muita coisa nova para esse DVD. Eu tenho esse “problema” de lançar poucas músicas, mas é porque eu sou muito chato pra escolher. Então, esse projeto em comparação aos outros dois acaba sendo mais pessoal, porque tem um pouco mais de mim. Entrei com mais composições minhas, por exemplo. Ele também será o maior em questão de estrutura, palco e tudo mais. Já posso adiantar que o cenário tá incrível, e vai ser a primeira vez que gravo no Nordeste, então posso garantir que tem muita coisa massa vindo por aí.

HG: Bom, você já confirmou a presença do Xand Avião, conta pra gente pelo menos mais um nome confirmado? São artistas sertanejos ou de outros gêneros musicais?

GM: Olha, a gente tá definindo até o final dessa semana, estamos esperando uma resposta. Mas posso adiantar que não é do sertanejo, e é uma mulher. Aí a gente tá só esperando esse tempinho pra poder contar quem é. Mas, assim que liberar, eu mesmo faço questão de te mandar mensagem contando quem é.

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HG: Qual sua colaboração dos sonhos? Aquela que te realizaria?

GM: Acho que seria o John Mayer, por exemplo, ou o Ed Sheeran. São dois artistas que fazem parte da minha vida. Eu comecei a tocar guitarra por causa do John e escuto muito as músicas do Ed Sheeran, tem muita influência deles no meu trabalho. Com certeza seriam colaborações que eu iria “zerar” a vida.

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HG: Você lançou um EP ao vivo no início do ano e agora já tem esse outro DVD. No sertanejo existe essa tendência de emendar projetos novos em um curto espaço de tempo, até mesmo por causa da grande concorrência. Como você encara isso? Te pressiona de alguma forma ou te afeta?

GM: Pois é, a galera lança muito mais músicas e projetos do que eu, inclusive. Sou um cara que lança muito pouco, esse momento gravando o DVD e já tendo lançado o EP no mesmo ano vai ser a vez que eu mais lancei coisas na minha vida. Geralmente, eu faço um repertório só por ano, porque às vezes a galera solta uma música e não dá tempo dela “vingar”, sabe?! O cantor vê que não deu certo e já corre atrás pra lançar outra. A velocidade da informação hoje em dia é muito grande, então é complicado às vezes você dar o tempo que a música precisa. Eu, particularmente, ignoro tudo isso e gosto de “espremer a laranja até o final”. Gosto de ser criterioso, porque já tive música que demorou cinco meses pra pegar e outras que estouraram com uma semana. Cada música tem um “timing” diferente.

HG: Por ser filho de alguém importante nos bastidores do sertanejo, você sofreu algum preconceito por acharem que suas conquistas teriam sido facilitadas por ele? Teve algum caso chato que te marcou?

GM: Com certeza, hoje muito menos, mas ainda existe. Um ou outro ainda comenta que só estou aqui por causa do meu pai e da influência dele. Mas eu separo isso das coisas boas, porque a galera que tá na frente do palco não sabe quem é meu pai. Tem pessoas que gostam de questionar o sucesso dos outros, mas meu ponto é que todos deveriam se unir. No início meu pai até ficou um tempo acompanhando a gente, mas hoje em dia é muito mais de boa.

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HG: O sertanejo tem flertado cada vez mais com outros gêneros musicais. Você tem vontade de se arriscar em outros ritmos ou agregá-los ao seu trabalho?

GM: Sim, nesse novo DVD mesmo posso te dizer que vai ter umas coisas diferentes. Fiz uma música que começa com um trap, e termina numa “pagodeira”, bem estilo [grupo] Raça Negra. É uma mistura bem diferente, que eu nunca tinha feito. Ainda não tinha feito um rap, por exemplo. Em “Coladinha em Mim” tinha algo parecido, mas era muito suave. No ano que vem tenho planos pra um projeto em que eu possa explorar mais coisas, eu gosto muito.

HG: Recentemente, o hugogloss.com noticiou com exclusividade, o término de seu relacionamento com a Thaynara OG. Na ocasião, vocês disseram que tudo aconteceu em bons termos. Obviamente, nenhum relacionamento acaba sem um motivo. No caso de vocês, quais foram as razões?

GM: Eu acho assim, a gente tinha vários problemas que a galera já sabia. A questão de agendas diferentes começou a desgastar a relação e esses empecilhos continuaram. Então, chegou numa hora que o namoro já não era mais o que a gente gostaria que fosse, e nós entendemos que aquela não era a hora certa para continuarmos juntos.

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HG: Vocês deixaram em aberto uma possibilidade de reconciliação? Vocês ainda conversam?

GM: Cara, acho que não é porque a gente terminou que precisamos ser inimigos um do outro. O resto só a vida vai dizer, se no futuro vai dar certo ou se não vai. Eu costumo não falar “nunca” para as coisas. Ambos têm um carinho muito grande um pelo o outro, então pode ser que no futuro aconteça ou não.

HG: Você chegou a falar que era comum despertar tanta curiosidade das pessoas no namoro. Mas o término acabou vindo carregado de especulações e rumores, o que você denominou como “lixo tóxico”. Como foi essa fase pra você? Te assustou?

GM: Eu não sou muito da internet, sabe?! Não fico olhando os perfis maldosos de fofocas, que não têm o profissionalismo que vocês têm, por exemplo. A galera ficou pegando rumores e inventando outras coisas em cima disso. Eu fiquei de boa, vi uma coisa ou outra que estavam falando, mas fiquei tranquilo. A gente que tá com a cara exposta acaba tendo que aceitar isso. Inclusive, eu até entendo que as pessoas tenham um pouco de preconceito com essa galera da música e cantores de sertanejo.

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HG: Nas redes, falaram até em traição. Existiu isso?

GM: Nunca! Eu jamais faria isso! Te falar que eu sempre fui medroso e bobo. Sou daqueles que vai fazer xixi e passa no quarto pra ver o rosto da pessoa. Sempre fui muito apaixonado, então isso nunca sequer passou pela minha cabeça.

HG: Você também falou que namorar poderia te inspirar muito mais nas composições românticas. Agora que está solteiro, podemos esperar letras na sofrência ou ‘curtindo a vida adoidado’?

GM: [Risos] Tá pendendo para os dois lados! Pra mim, a melhor música romântica da minha carreira até agora, que vai sair no próximo DVD, fala de sofrência. Mas também tem outra faixa que fala de curtição. Tem muita coisa nesse projeto, deu pra balancear direitinho.

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HG: Qual foi a primeira vez que você sofreu por amor?!

GM: Difícil… Acho que a primeira decepção amorosa foi na época de escola ainda, mas é complicado de dizer porque é difícil diferenciar sofrer por amor e sofrer por paixão, né?!

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HG: Você é super jovem e já alcançou muitas coisas grandes. Quais são seus maiores sonhos?

GM: Primeiro eu quero fazer esse DVD, fazer tudo dar certo com ele. Ano que vem tenho um outro projeto, mas também tenho vontade de fazer coisas pra fora [do Brasil]. Te confessar que eu ainda penso em realizar muitas coisas que ainda não deram tempo.

HG: Nas suas redes sociais a gente vê que sua rotina é muito louca e corrida. Além de tudo, você começou a cantar muito cedo. Precisou abdicar de alguma coisa ao longo tempo? Sente falta de algo da época do anonimato?

GM: Com certeza! Acho que sinto falta dos amigos, da família principalmente, mas queria meus amigos pra conversar besteiras. Sinto falta de coisas da vida também, tipo festa de faculdade, porque eu não tive oportunidade de fazer. Fazer TCC, aquelas histórias de paquerinhas. As coisas básicas que um ser humano acaba vivendo, sabe?! Coisas que realmente não pude viver, porque comecei muito cedo. Mas jamais me arrependi das minhas decisões que abriam mão disso tudo.

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HG: Além do novo DVD, tem algo que você queira contar pra gente de projetos novos?

GM: Já vou falar em primeira mão pra vocês, ano que vem a gente vai fazer um DVD acústico. A gente ainda não sabe o lugar, quando, nada. Mas a gente já tá conversando, e eu tô super emocionado com essa oportunidade, porque eu sempre quis fazer um projeto nesse estilo.