Enquanto na vida real, Maite Perroni se divide entre o comeback do RBD, uma nova gravidez e sua carreira de atriz, nas telinhas a estrela acabou de estrear uma nova série da Netflix, na qual vive três facetas bem diferentes. Em entrevista a Hugo Gloss, a inesquecível Lupita de “Rebelde” revelou como dar vida às novas personagens foi uma tarefa muito mais difícil do que ela pensava.
Na nova atração da plataforma de streaming, “Três Vidas“, Maite interpreta as irmãs Aleida, Tamara e Becca, que não sabiam da existência uma da outra. Porém, por causa de uma coincidência do destino, elas se reencontram e começam a investigar o mistério por trás de sua separação. Felizmente, não precisaremos sofrer de ansiedade para assistir a esse babado, porque ela já está disponível na Netflix.
“Bem, estamos falando sobre os anos 60 nos Estados Unidos, onde alguns cientistas e médicos realizaram experimentos sociais para analisar o que tinha mais peso: a genética ou as circunstâncias de vida dos seres humanos. Então, as trigêmeas foram separadas aos três meses de vida e levados para viver em três mundos diferentes e três famílias diferentes”, detalhou a atriz. Vale lembrar que a trama é baseada em acontecimentos reais e já foi reproduzida no documentário “Three Identical Strangers”.
A atriz contou que pôde participar de toda a criação da série, desde os primeiros esboços, ao lado de Leticia López Margalli, com quem trabalhou no thriller “Desejo Sombrio“. Mas interpretar três personagens virou um processo que ela classificou como “muito complexo”. “Implicava um desafio a cada dia, a cada segundo, porque embora eu pudesse ter feito meu trabalho de mesa, minha leitura, minha análise de personagens, ter trabalhado com meus diretores, ter feito meu trabalho de interpretação, improvisação, busca de pesquisa… Quando você chega ao set, é um ser vivo com emoções que precisa existir e que precisa comunicar o que a personagem está precisando dizer”, analisou a atriz.
Ela ainda revelou que uma magia tecnológica foi a grande responsável por garantir a interação das três personagens na frente da câmera. “O que eles conseguiram foi ter as três mulheres no mesmo lugar, 360 graus, sem uma câmera no ombro fazendo um truque. As mulheres estão presentes e sentadas em um set 360 graus, com um espaço entre elas. E fazer isso implicava muito tempo, trabalho, dedicação, uma grande equipe técnica, toda uma infraestrutura para poder ter essa tecnologia e fazer algo de qualidade para compartilhar com o mundo”, explicou Maite. O processo detalhista fez com que os oito capítulos da série levassem cerca de oito meses para serem finalizados. “Havia cenas que fazíamos em dez horas, uma cena em dez horas, doze horas”, acrescentou.
Mas a dificuldade, claro, não foi apenas na parte técnica. A estrela mexicana também precisou se esforçar bastante para aprofundar a história por trás das irmãs afastadas. “Foi como adentrar cada uma delas para poder encontrar essas diferenças e, ao mesmo tempo, não deixar de lado que são trigêmeas idênticas e que isso também implica que tem que haver coincidências e que tem que haver coisas em comum, embora não se conheçam. E embora estejam à distância, há coisas que ainda assim estão lá, nelas”, pontuou, refletindo sobre o “lado humano” de cada uma das protagonistas. “Cada uma está passando por algo e, humanamente falando, todos somos imperfeitos, cometemos erros, temos virtudes e qualidades. É muito difícil escolher [uma favorita] porque com cada uma, vivi um processo de encantamento diferente”, garantiu.
Por fim, a futura mamãe afirmou que está de olho em novos trabalhos nas telinhas – dessa vez, fora do gênero de suspense. “Até agora, tenho tido a oportunidade de fazer esses projetos que adoro. Mas também ficaria feliz em fazer uma comédia, me divirto muito e é muito bonito poder fazer projetos que levam outra energia e outra leveza ao encontrar o espectador”, contou, animada. Ao longo da entrevista, Maite também comentou sobre o aguardado retorno do RBD, e revelou se existe a possibilidade de serem anunciadas novas datas de shows no Brasil. Saiba mais clicando aqui.
Assista à conversa na íntegra abaixo: