Angelina Jolie é uma das celebridades mais envolvidas nas causas humanitárias. Ultimamente, a atriz de “Malévola” concentrou seus esforços em lutar contra o estigma do estupro. Lançada em 2012 pela estrela e o Secretário das Relações Exteriores dos Estados Unidos, William Hague, a iniciativa global “Preventing Sexual Violence in Conflict” (“Prevenindo Violência Sexual em Conflitos”, em tradução livre), é focada em não apenas parar os abusos e assédios, mas lutar contra o estigma social enfrentado por sobreviventes de violência sexual, além de buscar justiça para as vítimas.
Em nova entrevista à Marie Claire, Angelina teve um papo sério sobre o assunto: “Violência sexual em conflitos ainda é um tabu. Mulheres e homens sobreviventes, e crianças nascidas do estupro, são frequentemente tratadas como se fossem aquelas que tivessem feito algo errado”. A atriz norte-americana ainda disse que, quem passa por esse tipo de situação, é rejeitado e estigmatizado, enquanto os verdadeiros criminosos escapam da punição. “Isso é o que precisa mudar, e quebrar esse tabu faz parte disso”, garantiu.
Angelina ainda revelou por que era importante usar a sua fama para dar luz a este tópico tão importante. “Nossos parceiros nessa tarefa são vítimas falando de suas experiências, organizações não-governamentais locais e governos ao redor do mundo, além de militares. Nós precisamos resolver isso de forma abrangente. Nós precisamos ir no cerne de onde há abusos e fazer mudanças, e pressionar por novas práticas e mais responsabilidade”, disse à publicação. E ainda deu um exemplo: “37 países ainda absolvem estupradores de sofrerem acusações criminais se eles são casados com as vítimas, ou concordam em casar com elas depois. Mais de 60 países não incluem sobreviventes do sexo masculino dentro do escopo de sua legislação sobre violência sexual. Então nós precisamos mudar leis, assim como atitudes”.
Em relação a como fala com seus sete filhos sobre um assunto tão delicado, a estrela revelou: “Eu não converso apenas com as minhas filhas. Eu falo com elas e com seus irmãos. Essa talvez seja a distinção mais importante. Esse não é só um problema feminino, e a solução é trabalhar com mulheres e homens. E meninas e meninos”. A atriz ainda salientou que homens e meninos também são vítimas destes crimes. “Aqueles que cometem esse tipo de violência precisam ter outros homens que os lembrem o que é realmente ser um homem. Um homem com um relacionamento saudável com uma mulher. E todas as sociedades precisam ser claras a respeito de não tolerar esse comportamento”, falou.
Que mulher maravilhosa, gente!
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