A série “O Gambito da Rainha” se tornou um fenômeno entre o público e já quebrou recordes, sendo a minissérie roteirizada mais assistida na história da Netflix! Todo esse sucesso também colocou os holofotes na talentosíssima Anya Taylor-Joy, a protagonista da atração! Em entrevista ao The Sun, a atriz se abriu sobre suas inseguranças na aparência, dizendo que “nunca se achará bonita”.
Apesar de garantir os papéis principais no filme “A Bruxa” e na adaptação do livro de Jane Austen, “Emma”, a jovem não acredita que tem o “padrão de beleza” de Hollywood necessário para as telonas. “Eu não acho que sou bonita o suficiente para estar em filmes. Parece patético e meu namorado me avisa que as pessoas vão pensar que sou uma idiota absoluta por dizer essas coisas, mas acho que tenho uma aparência esquisita”, desabafou.
Ela continuou: “Não vou ao cinema assistir ao meu próprio filme, assisto antes. A beleza de estar na sua própria pele é que você não precisa olhar para o seu próprio rosto”.
A estrela em ascensão também revelou que “genuinamente teve um ataque de pânico” enquanto filmava “Emma”. “Eu pensei, ‘Eu sou a primeira Emma feia e não posso fazer isso’, porque a primeira frase do filme é, ‘Eu sou bonita, inteligente e rica'”, explicou.
Ainda à publicação, Anya contou que se mudou de Buenos Aires para Londres quando tinha oito anos, e foi um período difícil, porque era intimidada pelos colegas de escola por não falar uma palavra em inglês. “Eu era muito inglesa para ser argentina, muito argentina para ser inglesa, muito americana para ser qualquer coisa. As crianças simplesmente não me entendiam de nenhuma forma. Eu costumava ficar trancada em armários. Passei muito tempo na escola chorando nos banheiros”, lamentou.
“Eu era tão solitária quando criança. Eu me sentia tão isolada que criei na minha cabeça essa história de que solidão era ruim, estar sozinha era ruim. Isso pode ser um sentimento bastante impactante, especialmente se você aprendeu a temê-lo”, disse.
Mas, Anya descobriu que se encaixava no mundo das passarelas aos 16 anos, quando uma olheira a abordou. No dia seguinte, ela assinou contrato com uma agência de modelos e foi o trampolim que precisava para chegar onde realmente queria estar: o mundo da atuação.
Quando lhe foi oferecido o papel principal em “O Gambito da Rainha”, a estrela soube imediatamente que queria interpretá-la e disse que, de todos as personagens que já viveu, Beth foi quem ela mais se conectou. “Eu senti que realmente podia entender aquela sensação de solidão e apenas tentar desesperadamente dar sentido a um mundo que não era natural para Beth e aquela dependência do xadrez”, afirmou.
“Ela vem de um ambiente em que todas as pessoas que conheceu a decepcionaram de alguma forma ou a abandonaram. Ela não confia nas pessoas, por isso está tentando desesperadamente encontrar um lugar para se encaixar. E quando criança eu certamente tinha elementos disso, então fiquei obcecada por ela imediatamente”, finalizou.