No ano passado, Ryan Gosling se tornou ainda mais queridinho em Hollywood após dar vida ao hilário Ken em “Barbie“, papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Em nova entrevista ao The Wall Street Journal Magazine, divulgada ontem (2), o ator refletiu sobre a popularidade do longa e então revelou por que não está mais aceitando trabalhos que sejam “sombrios”.
Segundo Gosling, ele passou a negar qualquer trabalho que fosse “psicologicamente perturbador” após “La La Land”, musical que estrelou com Emma Stone. I ator – que tem duas filhas com a esposa Eva Mendes, as pequenas Esmeralda Amada, de 9 anos, e Amada Lee, de 7 – se deu conta de que papéis com muita carga emocional tendem a causar um grande impacto em sua saúde mental.
“Acho que ‘La La Land’ foi o primeiro [filme a causar uma mudança em minha carreira]. Foi tipo, ‘Oh, isso vai ser divertido para elas também, porque mesmo que elas não venham para o set, estamos praticando piano todos os dias ou dançando ou cantando'”, explicou.
Assim, em uma tentativa de preservar seu bem-estar pelo bem de sua família, Gosling “mudou o foco” de sua carreira. “O interesse delas pela ‘Barbie’ e o desinteresse por Ken foram uma inspiração. Eu pensei que elas já estavam fazendo pequenos filmes sobre suas Barbies no iPad quando isso aconteceu, então o fato de eu estar trabalhando para fazer um também nos fez sentir que estávamos alinhados”, acrescentou ele.
“Eu realmente não assumo papéis que vão me colocar em algum lugar sombrio. Esse momento é o que me dá vontade de tentar ler o ambiente de casa e sentir o que vai ser melhor para todos nós. As decisões que tomo, eu as tomo com Eva e nós as tomamos pensando primeiro em nossa família”, concluiu.
