A diva de Hollywood Barbra Streisand está esclarecendo comentários que fez recentemente sobre as alegações de abuso sexual e pedofilia feitas contra Michael Jackson. O assunto voltou à tona após o lançamento do documentário “Leaving Neverland”, da HBO, que analisa relatos das supostas vítimas do rei do pop, Wade Robson e James Safechuck.
Na sexta-feira (22), Barbra falou ao The London Times que ela acredita nas acusações contra o cantor, mas também acha que as crianças estavam “muito animadas de estarem ali” e que o suposto comportamento predatório de Michael Jackson “não as matou”.
Agora, ela contesta as citações. “Para ser extremamente clara, não há situação ou circunstância na qual é OK que alguém se aproveite da inocência de crianças”, a atriz e cantora esclareceu em uma declaração enviada ao E! News. “As histórias que esses dois homens dividiram foram dolorosas de ouvir, e eu não sinto nada além de simpatia por eles. A coisa mais importante no papel de ser pai é proteger seus filhos. É claro que as famílias desses dois homens também são vítimas e foram seduzidas pela fama e fantasia”, completou.
A família do cantor negou todas as acusações feitas em “Leaving Neverland”. A citação original de Barbra para o jornal britânico foi: “As necessidades sexuais dele eram as necessidades sexuais dele, vindas da infância que ele teve ou de seu DNA”. Ela também disse que Wade e James tinham seguido com suas vidas, eram casados e tinham filhos, então não foi algo que os destruiu emocionalmente. Ao ser perguntada se estava brava com o cantor, de quem era amiga, a diva afirmou: “É um misto de sentimentos. Eu me sinto mal pelas crianças. Eu me sinto mal por ele. Eu culpo, acho, os pais, que permitiram que as crianças dormissem com ele”.
Entenda o caso
Desde que “Leaving Neverland” foi lançado em janeiro deste ano no Festival de Sundance, a família de Michael Jackson está declaradamente em guerra contra os acusadores e já fez diversas críticas ao material explorado no filme. O documentário foca em duas supostas vítimas de abusos sexuais cometidos por Michael Jackson: Wade Robson e James Safechuck.
Em seus depoimentos no filme, Robson e Safechuck contaram como teriam conhecido e se envolvido com o Rei do Pop. Eles teriam dito que o artista sempre pareceu ser uma pessoa doce e simpática, mas que as coisas não eram exatamente assim. Além disso, revelaram que Neverland, contava com vários quartos secretos nos quais ele poderia ficar a sós com as supostas vítimas sem ser incomodado. Quando vivo, Michael Jackson negou várias vezes qualquer acusação desse tipo.