Bruna Marquezine relembra fama na juventude e lamenta anos de “mentira e fofoca” em sua vida: “Acabei virando refém”

Não foi fácil… Mas ela superou tudo isso! Em nova entrevista ao Universa, Bruna Marquezine voltou a falar sobre a experiência de ter crescido sob os holofotes da fama. A atriz, que iniciou a carreira na TV aos cinco anos, revelou que foi vítima de muitas coisas tóxicas ao longo da vida, como fake news. No entanto, ela explicou como todas as dificuldades serviram de aprendizado.

Bruna recordou como boatos sempre cercaram sua vida pessoal, antes mesmo de existir um debate público sobre as tais notícias falsas. “Quando eu era nova era só mentira e fofoca mesmo, mas eu acabei virando refém muitas vezes”, lembrou a atriz. Por ter de lidar com isso desde muito cedo, ela acabou fortalecida por essas questões: “Trouxe uma força, uma maturidade precoce que acabou me ensinando muito”.

Bruna bem no início da carreira, em “Negócio da China”, que foi ao ar em 2008. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Apesar dessa força interna, conviver com a opinião pública também foi um obstáculo na sua juventude. “É muito difícil estar exposta a muitos olhares, ser julgada, principalmente na adolescência, que é uma fase em que você está se conhecendo, se descobrindo e está em busca de aceitação”, contou Marquezine. “Você já está lidando com as suas crises internas, com as suas questões, é muito difícil ainda ter que lidar com o julgamento [do público]”.

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De qualquer forma, ela parece não se arrepender de suas escolhas, até por conta de tudo que conquistou. “Eu fui abençoada desde nova por ter sido escolhida pelo ofício que eu realmente amo. Muitas pessoas lutam a vida inteira para ter lugar de fala e alcançar muitas pessoas para dividir seus ideais, essa é uma consequência da minha arte”, completou a eterna Lurdinha, de “Salve Jorge”.

Bruna Marquezine como a inesquecível Lurdinha em “Salve Jorge” (Foto: Reprodução/TV Globo)

Outro aprendizado da maturidade foi o de valorizar o apoio e a presença de outras mulheres. “Há pouquíssimo tempo a gente não sabia o que era feminismo e nem falava a respeito. Grandes movimentos [feministas] são importantes, mas acho que a grande revolução está no dia a dia, nas pequenas coisas”, opinou Bruna.

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Na prática, seu posicionamento se dá na troca de experiências do cotidiano, seja no trabalho ou no âmbito pessoal. “Eu já troquei muito com muitas mulheres. Às vezes, só o olhar da outra, em um ambiente que por algum motivo é desconfortável ou opressor, significa muito. Assim como saber que você não está sendo julgada por uma mulher que acabou de conhecer”, explicou.

Bruna Marquezine (Foto: Roberto Filho/Brazil News)

Aliás, não adianta insistir… Bruna não está disposta a entrar numa rivalidade com outras mulheres! “Eu já enfrentei situações de competitividade feminina, continuo enfrentando, infelizmente. Eu sou uma pessoa zero competitiva, detesto comparações. Então quando uma pessoa quer competir comigo, seja mulher ou não, acaba competindo sozinha”, disparou. E errada não tá, né?! Os anos passam e a sensatez permanece!