Nesta segunda-feira (16), a Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido do Ministério Público (MP) para que Bruno de Luca responda por omissão de socorro. O promotor de Justiça Márcio Almeida Ribeiro da Silva solicitou a autuação do apresentador por não ter ajudado Kayky Brito após o atropelamento, na Barra da Tijuca, no dia 2 de setembro. O pedido do promotor foi aceito integralmente pela juíza Simone Cavalieri Frota, do 9º Juizado Especial Criminal.
O inquérito da Polícia Civil que investigou o acidente não havia indiciado Bruno. Ele apareceu nas imagens de câmeras de segurança indo embora sem socorrer o amigo, com quem estava bebendo em um quiosque momentos antes. Após o ocorrido, Bruno chegou a prestar depoimento na 16ª DP da Barra da Tijuca e disse que viu o atropelamento, porém não sabia que Kayky estava envolvido.
Em seu depoimento, o apresentador da Globo afirmou que ouviu o barulho do impacto, viu uma pessoa arremessada para o alto e chegou a colocar a mão na cabeça, entrando em desespero por ter “pavor de acidentes”. As imagens dele reagindo ao momento no quiosque também foram divulgadas. Uma testemunha chegou a dizer que Bruno sabia, sim, que se tratava de Kayky.
Novas imagens do atropelamento de Kayky Brito mostram reação de Bruno De Luca pic.twitter.com/YtdzTsIxiK
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) September 4, 2023
Com a repercussão, ele se pronunciou através dos seus representantes para o “Fofocalizando“, do SBT. “O apresentador Bruno de Luca já prestou declarações às autoridades do que efetivamente se passou com ele no momento do acidente. Sua preocupação agora é acompanhar a evolução do quadro de saúde de Kayky Brito, apenas”, declarou em nota na ocasião. Saiba mais, clicando aqui.
Após a divulgação da notícia, Bruno divulgou um comunicado através do seu advogado, Rodrigo Brocchi. “Bruno De Luca não cometeu o crime de omissão de socorro. Não há crime de omissão de socorro se qualquer pessoa que esteja próxima ao acidente preste assistência à vítima”, iniciou.
“Bruno não foi o causador do acidente, que tem obrigação específica de prestar socorro, como de fato o fez, bem como não exerce qualquer função que lhe traga a obrigação legal de prestar socorro independe de terceiros já o terem feito. Se assim fosse, todos os presentes que não tenham sido a pessoa a telefonar para os bombeiros, teriam praticado omissão de socorro”, justificou.
Além do indiciamento de Bruno De Luca, o MP pediu que Kayky Brito se manifeste sobre se há intenção de prosseguir com a investigação da prática de lesão corporal culposa contra o motorista do carro que o atropelou, Diones Coelho da Silva.