Diego Alemão, vencedor do “BBB7“, foi preso na última terça-feira (26) por porte ilegal de arma. Em depoimento à polícia, o taxista abordado pelo empresário deu detalhes dos momentos que antecederam sua prisão, revelou o jornal Extra.
Segundo relato do taxista, que não teve seu nome divulgado, Alemão estava em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando tudo aconteceu. O ex-brother estava na rua, falando alto e com uma arma de fogo na mão. Ele estaria brigando com algumas pessoas quando foi atingido por água jogada pelos moradores da região. Alterado, Diego teria passado a ameaçar atirar em quem estava no local com um revólver calibre 32.
Por volta da 1h10 da madrugada de terça-feira (26), o taxista teria sido abordado por Alemão, na Rua Gomes Carneiro. O homem revelou que o empresária estava “visivelmente transtornado”. O ex-brother, por sua vez, pediu para ser levado para a Barra da Tijuca. Entretanto, tendo visto a arma na posse de Alemão, o taxista só iniciou o trajeto depois de acalmá-lo.
Cerca de 3km após o início da corrida, aproximadamente nove minutos depois, a Polícia Militar parou o táxi, na Av. Delfim Moreira, no Leblon, ainda na Zona Sul do RJ. Agentes encontraram com Alemão a arma, bem como oito projéteis do mesmo calibre “escondidos no banco de trás”. Em um primeiro momento, ele negou que a arma fosse sua ou do taxista.
O motorista afirmou, ainda, que na região onde Diego entrou no carro, câmeras podem tê-lo flagrado apontando a arma em várias direções.
Diego foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e encaminhado para a 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana. Ele pagou uma fiança de R$ 4 mil e foi liberado às 9h de ontem (26). Na sequência, o empresário se internou voluntariamente em uma clínica de reabilitação, devido a problemas com depressão e uso de substâncias ilícitas. A informação foi confirmada pelo advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela assessoria jurídica do ex-brother.
Ainda ontem, o caso foi encaminhado ao 14ª DP (Leblon), onde seria investigado. Entretanto, o jornal Extra revelou que, agora, o imbróglio foi encaminhado à Justiça do Rio de Janeiro e ficará a cargo do poder judiciário. Caso solicitado pelo juiz responsável, a Polícia Civil poderá realizar novas diligências sobre o incidente.
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