No ano em que “Como Se Fosse a Primeira Vez” comemora 20 anos desde a estreia, Drew Barrymore decidiu fazer uma revelação sobre o clássico! Em seu talk show desta segunda-feira (12), a atriz contou que o filme não deveria terminar com um ‘felizes para sempre’ para os personagens Lucy e Henry, interpretado por Adam Sandler.
De acordo com a artista, o longa acabaria com os dois se conhecendo novamente. “Algo que sempre fica na minha mente é o final original de ‘Como Se Fosse a Primeira Vez’, como era chamado na época. Sim, seria um drama ambientado em Seattle. O final original era ela dizendo: ‘Você deveria ir e viver sua vida, porque isso aqui não é vida’. Então, ele vai embora, como ele faz, aí volta e entra no restaurante. Ele apenas se senta e diz: ‘Oi, eu sou Henry’. E o filme termina“, narrou.
Ross Matthews, co-apresentador de Barrymore, reagiu à revelação e disse: “Honestamente, posso apenas dizer obrigado a você. Obrigado por mudar isso“. Assista:
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“Como Se Fosse a Primeira Vez” conta a história de amor entre o veterinário Henry (Sandler) e a professora de arte Lucy (Drew), que possui amnésia anterógrada. A memória de Lucy é reiniciada a cada dia e, por isso, ela nunca se lembra de ter se apaixonado por Henry.
A produção termina com os dois juntos enquanto se unem à filha em um barco no Alasca. Para que a personagem de Barrymore se lembre do romance, o veterinário grava um vídeo especial, contando a história de amor que viveram, a fim de que a amada se recorde de tudo o que já aconteceu entre eles.
Terceiro final?
Em 2019, Peter Segal, diretor do longa, falou à Entertainment Weekly sobre outro final alternativo. Segundo ele, essa versão do longa terminava com “Lucy acordando na cama e imediatamente olhando para um mural no teto, que conta a história de seu acidente e vida” ao longo dos anos.
“Seria um mural pintado que, diferente do mural na garagem de seu pai, eles pintavam todos os dias para que ela tivesse uma tela em branco para trabalhar. Henry fez isso para que quando Lucy acordasse de manhã pudesse ver uma linha do tempo pictórica de seu último dia para reintroduzi-la“, explicou Segal.
O diretor esclareceu: “Quando ela terminasse de olhar da esquerda para a direita, ela pararia em Henry e, diferentemente do início do filme, quando ela acordou na cama com ele e ele era um estranho novamente, gritou e teve uma reação, seria uma forma de reintroduzi-lo em sua vida novamente“.
Para Segal, este final seria o mais adequado para o casal até eles mudarem o foco para Henry e o sonho do veterinário de estudar morsas em seu habitat natural. Ele, por sua vez, garantiu estar satisfeito com o fim apresentado no longa. “A coisa mais difícil nos filmes é criar um começo e um final fortes. Eu acho que até hoje, é o melhor final para qualquer filme que eu já fiz“, concluiu.
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