Um livro aberto! Eliana foi a convidada do “Quem Pode, Pod” desta terça-feira (26), e abriu o jogo sobre temas como virgindade e desafios da gravidez. No bate-papo com as apresentadoras Gio Ewbank e Fernanda Paes Leme, ela revelou com qual idade teve sua primeira vez e explicou por que precisou passar alguns meses no hospital durante sua segunda gravidez.
A artista foi desafiada no quadro “Para quem você dá os seus dedinhos”, no qual precisava utilizar os dedos para responder aos questionamentos. A primeira pergunta foi com quantos anos Eliana perdeu a virgindade, o que a deixou sem graça. No entanto, ela não fugiu da resposta. “Credo, gente. Que coisa”, disse, aos risos. “Na real, foi 18”, completou, fazendo o número 18 com as mãos.
“18 igual a mim”, comentou Giovanna. “Nossa, tarde, né? Se a gente soubesse…”, brincou Eliana. “Você falou na real, teve alguma experiência antes?”, indagou Ewbank. “Não. Preliminares, né? Dezoito foi real“, respondeu a convidada.
Fepa não perdeu a oportunidade de mencionar a canção “Os Dedinhos”, famosa na voz de Eliana. “Antes era só com os dedinhos, né, Eliana? Mentira, que péssimo. Corta essa parte”, disparou a apresentadora. “Não vou te contar, mas é maravilhoso se tocar e tem que fazer”, respondeu a artista.
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Gravidez e depressão
Durante o programa, Eliana relembrou o início turbulento de sua segunda gestação e afirmou que teve princípio de depressão. Na época, aos 41 anos, ela sofreu com as complicações, o que a levou a precisar de acompanhamento médico em tempo integral. “Eu tive descolamento de placenta, hemorragia, uma série de coisas. Tive que fazer uma cirurgia que chama cerclagem, que é para o útero segurar, para eu não perder a criança. Fiquei cinco meses no hospital”, contou.
A pequena Manuela nasceu de oito meses, quando Eliana já era mãe de Arthur: “Com todo esse esforço, esse desejo de cuidar da Manuela e que desse certo, chegou um mês e meio de hospital, eu pedi para a minha médica: ‘Pelo amor de Deus, me tira daqui. Porque vocês não precisam só de mim bem fisicamente, eu preciso estar mentalmente bem para poder passar boas energias para a minha filha'”.
“Então eu falei [para os médicos]: ‘Eu estou ficando depressiva’. Porque por mais que a gente tenha bons atendimentos e a família por perto, a gestação já é uma coisa solitária. E o que eu estava vivendo era muito solitário”, refletiu.
A equipe médica chegou a liberar a apresentadora para ficar em casa, já que a obstetra responsável morava no mesmo prédio que a família. No entanto, dias depois, Eliana teve um novo sangramento e precisou voltar para o hospital. “Vocês não imaginam o que foi o respiro de ter saído do hospital e ter ido para a minha casa novamente. Me deu uma força absurda. [Manuela] foi muito desejada, muito cuidada, porque senão ela não estaria aqui, foram cinco meses de cama”, relembrou.
Eliana ainda explicou como o filho Arthur, que tinha seis anos, lidou com a ausência da mãe durante o período tenso. Segundo ela, o menino saía da escola e ia direto para o hospital visitá-la. “O Arthur é uma criança muito sensível. E ele compreendeu a distância da mãe em prol da vida da irmã. Ele não me cobrou nada. Ia [visitar] todos os dias”, disse.
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Música com palavrão
No podcast, a apresentadora do SBT também falou sobre o momento em que cantou uma música polêmica, com palavrão, e chocou parte de seus fãs. O vídeo do dueto “Vai Tomar no C*”, com o humorista Cris Nicolotti, viralizou em 2007, mas foi considerado por Eliana como “libertador” e um “divisor de águas” em sua carreira.
“Todo mundo ficou em choque de ver a Eliana mandar as pessoas tomarem no c*. O público pode me ver de forma diferente. Foi um divisor de águas, sabe?! É libertador poder falar um palavrão de vez em quando”, afirmou.
Segundo a artista, o vídeo gravado no espetáculo ‘Quem Sabe, Sábado’ no Teatro Folha, em São Paulo, mudou positivamente a forma como o público a via. “Quem nunca fala palavrão? Foi muito interessante porque quem não imaginava ficou meio chocado. Quem me achava chata ou um porre, pensou que foi uma jogada de marketing, incrível. E não foi”, afirmou.
“Isso acontecia uma hora da manhã [na peça]. Quando eu cantei o ‘vai tomar no c*’, era madrugada já. E essa coisa de viralizar, acho que foi um dos primeiros vídeos a viralizar, de fato. Os celulares ainda não eram o vício que são hoje em dia”, acrescentou.
Por falar em viral, um momento único do “Quem pode, pod” circulou nas redes, divertindo internautas. Quando as três começaram a rir, as risadas de Eliana e Fepa chamaram atenção. A convidada, inclusive, tirou sarro da apresentadora: “Nossa, péssima. A sua também não é bonita, não, irmã. Daria pra você fazer o coro do ‘Lepo Lepo’ (música do Psirico)“. Fernanda, por sua vez, também entrou na brincadeira. “A minha [risada] é em prestação”, disse. Espia só:
a @FePaesLeme e a @Eliana rindo juntas no #QuemPodePod de hoje era tudo o que eu precisava e não sabia pic.twitter.com/KGAcY2IGgt
— rod (@rodolpho) July 27, 2022
Assista à entrevista completa:
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