Verdadeiros heróis! Em 2011 e 2013, a atriz Emilia Clarke viveu um dos maiores pesadelos da sua vida ao sofrer dois aneurismas, que resultaram na morte de uma parte do seu cérebro. Em entrevista para a revista People, a estrela abriu o coração sobre os momentos tensos que viveu, e revelou como os paramédicos e sua família tiveram um papel imprescindível na sua recuperação.
Quando a artista percebeu que o derrame poderia deixar sequelas que acabariam com sua carreira de atriz, ela só conseguia desejar que morresse logo. Os pensamentos negativos só foram interrompidos pelo comportamento dos paramédicos que a socorreram. “Os paramédicos eram inacreditáveis. Eles me deram remédios, então eu senti menos dor, me enrolaram como uma tortilha e me fizeram rir o caminho todo até o hospital”, relembrou. “Lá estava eu, sangrando no cérebro, e lá estávamos nós nesta ambulância, dando risadas. Eles foram muito gentis”, elogiou.
A mãe da estrela também teve um papel fundamental durante o caminho caótico para o hospital. “Eu tive afasia [perda de fala] e ela olhou para mim e disse: ‘Sim, eu sei exatamente o que você quer dizer’. Ela me fez acreditar que entendeu exatamente o que eu estava dizendo. Foi realmente o seu melhor momento”, contou Emilia Clarke.
A artista também falou sobre o trabalho das enfermeiras, que acabou a marcando para sempre. “Todas as enfermeiras que encontrei eram muito gentis. É por isso que me tornei embaixadora no ‘Royal College of Nursing’ em 2018. As enfermeiras são os heróis desconhecidos, elas estão nos momentos mais assustadores das pessoas”, afirmou. Além disso, Clarke também começou uma instituição de caridade para dar assistência para pessoas que se recuperam de lesões cerebrais.
“A vida das pessoas se transforma completamente após uma lesão cerebral e o núcleo do nosso trabalho é a recuperação – não são apenas as primeiras semanas que você precisa de ajuda, mas precisa de ajuda por anos. Queria alguém que fosse uma pessoa consistente, que tenha as respostas e que possa segurar sua mão e dizer que os pacientes não estão sozinhos. Estar lá quando alguém está assustado, confuso ou com raiva é uma das coisas mais gentis que você pode fazer”, refletiu.