Dalma Maradona, uma das filhas do craque Diego Maradona, contou ao programa argentino “Ángel Responde” que buscou um médium para se comunicar com o pai. No bate-papo, ela relatou como se sentiu com a experiência e compartilhou o motivo que a fez contatar o profissional.
Diego sofreu uma parada cardíaca em 2020 e não resistiu. Dalma buscou o médium perto do aniversário de um ano da morte do pai, quando sentiu “vontade de saber o que realmente houve” com ele. O falecimento do jogador provocou uma situação polêmica na Argentina, e os médicos envolvidos em seus cuidados serão julgados por omissão e tratamento inadequado.
No programa, Dalma afirmou que teve uma “experiência satisfatória” com o médium, mas admitiu que ainda não consegue lidar muito bem com a situação. “Ainda hoje me custa falar sobre isso. Entendo perfeitamente o que aconteceu. Há palavras que não quero usar, é como se eu estivesse em negação. Eu fui à médium perto do primeiro ano de aniversário [da morte de Maradona]“, lembrou.
“Foi muito bonito o que aconteceu. Sempre acreditei nessas coisas, depois da morte do meu pai, ainda mais. Mas antes sempre sentia que tinha uma percepção maior. Quando aconteceu a morte do meu pai, pensei: ‘Quero saber o que houve’, porque também aconteciam coisas com minha filha mais velha e eu não sabia como ajudá-la. Então, fui à médium e foi muito bonito”, continuou.
Ela afirmou que se comunicou não só com o pai, mas também com a avó, de quem era muito próxima. Apesar disso, confessou que só se sentirá tranquila após a divulgação do resultado do julgamento sobre o que causou a morte de Maradona.
“Eu não me conectei apenas com o meu pai, mas com minha avó, com quem tinha um vínculo muito próximo. Não sei se tenho tranquilidade agora, porque para mim, até que se feche o julgamento, não há tranquilidade possível. Mas sei que de alguma maneira está tudo bem, eu sinto meu pai muito perto sempre”, concluiu.
Desdobramentos da morte do ex-jogador
Maradona morreu aos 60 anos, em 25 de novembro de 2020. Na autópsia, os peritos não encontraram sinais de álcool ou drogas ilegais em seu corpo, apenas psicofármacos, como antidepressivos.
Este fato levantou a suspeita de negligência médica, e os doutores responsáveis por cuidar do atleta estão sujeitos a pegar de oito a 25 anos de prisão. No entanto, o julgamento foi adiado e só deverá ocorrer em outubro deste ano.