O ator Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. De acordo com o The New York Times, o artista tinha um sarcoma melanótico metastático da bainha do nervo periférico, um tipo de câncer no nervo. Ele havia descoberto a doença há cerca de dois meses, em julho deste ano.
A morte foi confirmada pelo parceiro de Gavin, Alex Temple Ward. O ator estrelou diversas produções na Broadway e em West End. Em 2017, ele ganhou o Tony Awards, premiação considerada o Oscar do teatro norte-americano, na categoria “Melhor Ator Coadjuvante em Musical” pela performance em “Hello, Dolly!”.
Gavin também recebeu indicações por seus papéis em “Hair” e em “Thoroughly Modern Millie”, que marcou sua estreia na Broadway, em 2002. Apesar disso, ele começou a ficar conhecido só no ano seguinte, quando viveu Bill na adaptação para a TV do livro infantil “Eloise no Plaza”.
Ele retornou à Broadway em 2004 no revival “La Cage aux Folles”. A estreia do ator no West End, em Londres, aconteceu em 2006, em “Mary Poppins”. Neste mesmo ano, ele lançou seu álbum pop de estreia “Goodtimenation”. Entre outros papéis icônicos de Gavin está o de Dr. Pomatter em “Waitress” e a participação na remontagem de 2022 de “Into the Woods”, com o qual se despediu dos palcos da Broadway.
Em 2021, Gavin apareceu em dois episódios de “American Horror Story”, série de sucesso de Ryan Murph. Ele interpretou Troy Winslow, o marido de Michael Winslow (Matt Bomer). “Quero contar mais histórias gays. Ryan Murphy é o herói de colocar especialmente a comunidade gay e as histórias na tela. Estou tão animado por ter sido um personagem gay interessante, estranho e complexo, e não são apenas os estereótipos padrão”, disse ele na época ao Theatrely.
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques