Juliette revela o motivo inusitado pelo qual mais perde seguidores, e recorda culpa por sexo sem intimidade; assista

A cantora também refletiu sobre ser considerada a “namoradinha do Brasil”

Juliette (Reprodução/ YouTube)

Em recente participação no podcast “E Você?, apresentado por Manuela Xavier, Juliette abriu o jogo sobre a vida pessoal. Durante o bate-papo, a cantora explicou por que tinha o hábito de se sentir culpada por transar com pessoas com quem não tinha intimidade, além de revelar outros motivos que despertavam esse sentimento. Juliette também surpreendeu ao contar que perde seguidores quando compartilha fotos “sensuais”, principalmente de biquini, em suas redes sociais.

Mesmo com a queda no número de seguidores, ela afirmou que não deixará de postar as imagens que gosta. “Foto de bunda, eu perco seguidores (por postar foto do meu bumbum). Eu deixo de postar? Não! Eu quero me ver gostosa, fod*-se. Ganho like, mas perco seguidor. Esse comportamento é por causa cristalização da pessoa perfeita e a mistura do que é certo e do que não é. Se eu for seguir a ética imposta, eu não faria isso”, disse.

Além das fotos, Juliette destacou que também perde seguidores ao falar de feminismo, política e outros “conteúdos informativos”. [Ao] me posicionar sobre temas polêmicos, eu perco inúmeros seguidores porque não faço o que está sendo feito, me posicionar, falar de feminismo é uma das coisas que mais perde seguidor, e principalmente mulheres [que deixam de seguir], é impressionante”, contou.

“Preciso falar de determinados pontos sensíveis, me manifestar sobre algo que eu vou levar muita porrada, mas que eu sei que vai ser em prol da sociedade ou de justiça, do outro. É sacrificar muitas vezes o meu interesse em prol do outro, e ainda assim apanhar por isso porque não é porque você está fazendo bem para o outro que ele vai te agradecer, às vezes ele vai dizer: ‘Eu não queria, por que você fez?'”, continuou. Atualmente, a campeã do BBB é acompanhada por mais de 30,5 milhões de pessoas apenas no Instagram.

Juliette contou que costuma perder seguidores com fotos mais à vontade (Foto: Reprodução/ Instagram)

Juliette também contou como tenta romper com o arquétipo de “namoradinha do Brasil”. “Não sei de onde tiraram que eu sou essa perfeição. No reality, eu falava palavrão, falava de sexo muito, toda noite, eu descia até o chão, sensualizava, fiz tudo isso que sou, mas cristalizaram apenas uma parcela disso”, opinou.

“As pessoas veem o que elas querem ver, você pode fazer o que for. Naquele momento, elas quiseram supervalorizar isso, e tudo bem, também sou eu. Mas não sou ‘só’ eu. Eu tento fortalecer a mulher que eu sou, tenho mostrar a Juliette que eu sou, que tem todos esses lados. Nunca quis estar nos extremos, sempre fui o meio, fiel a quem eu sou”, acrescentou.

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Sentimento de culpa

Para Manuela Xavier, a paraibana relatou que o sentimento de culpa era mais constante em sua vida no passado. Ela, inclusive, tinha um caderno em que anotava tudo que a deixava com sensação de culpa – a exemplo de transar sem ter muita intimidade com o parceiro.

“Eu tinha um caderno de culpa, eu entendia quando eu sentia uma culpa leve e moderada e eu anotava isso para eu me analisar. Eram coisas que quando vejo, tipo, falei uma coisa ruim para meu irmão, culpa grave. Fiz sexo com uma pessoa que eu nem tinha tanta intimidade, culpa grave. Comecei entender de onde vinha essa culpa e comecei a equilibrar. Eu fazia minha análise”, lembrou.

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A culpa, segundo Juliette, também recaía em sua situação familiar: “Eu via os meus irmãos em situações diferentes e eu sentia culpa quando tinha algo a mais [que eles] ou quando eu fazia algo a mais. Por exemplo: eu tinha a oportunidade de estudar mais e eu tô indo muito bem nisso, o meu irmão não teve essa oportunidade e eu me sentia culpada, ou quando eu conseguia um bem material, eu não comprava, eu poderia ter isso, mas não queria porque me sentia culpada”.

Para “superar” o sentimento, a artista precisou mudar suas perspectivas. “Comecei a trabalhar isso. Existe a preocupação com o outro, o sentimento de empatia, igualdade, mas existem outras coisas e eu tento equilibrar. Hoje me sinto muito mais desprendida de culpa em relação à minha família, talvez porque eu tenha conseguido ajudá-los. Eu me sinto mais livre para viajar, para comprar uma roupa, gastar, para usufruir de algumas coisas, exercer minha intelectualidade plena sem me sentir culpada”, concluiu.

Assista à entrevista completa:

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