Nesta quarta-feira (13), a Justiça de São Paulo determinou que Ana Hickmann e Alexandre Correa paguem uma dívida de R$ 1,6 milhão ao Banco Bradesco no prazo de três dias a partir da citação. A ação registrada no TJ-SP, que se trata dos contratos bancários, afirma que a quitação deverá ser feita sob pena de penhora de bens do ex-casal.
A respectiva ordem e avaliação serão cumpridas por um oficial de Justiça, caso os pagamentos não sejam realizados no prazo determinado. Se ao menos 30% do valor total for desembolsado, Ana e Alexandre podem realizar um parcelamento em seis vezes, com acréscimo de juros e correção monetária. Eles também precisarão pagar as despesas processuais e honorários dos advogados fixados em 10%.
Em documentos obtidos pelo g1, o Bradesco cita que “apenas em 2023, foram contratados mais de R$ 28 milhões em empréstimos, que contam com imóveis gravados com garantia de alienação fiduciária“. Dessa forma, a instituição passa a ter posse do patrimônio e pode penhorá-lo até que os débitos sejam quitados.
No mês passado, o Portal Leo Dias já havia informado os detalhes do caso. Na ação judicial, o banco exige inicialmente o pagamento de R$ 1.156.822,07, valor atualizado em 23 de novembro de 2023. A dívida veio de um empréstimo de R$ 1.150.000 solicitado por Alexandre e Ana em 28 de abril de 2023. Eles teriam se comprometido a pagar em 36 parcelas mensais. A primeira seria em 29 de maio deste ano e a última em 24 de abril de 2026. No entanto, a última prestação quitada foi em agosto, o que significa que as parcelas de setembro à novembro permaneceram em aberto.
Hickmann e Correa enfrentam uma grande crise financeira, que foi exposta após o embate entre eles no dia 11 de novembro. Ao todo, de acordo com o Notícias da TV, a dívida deles seria de R$ 40 milhões. Em últimas acusações, a apresentadora denunciou o empresário por desviar cerca de R$ 25 milhões das contas de empresas do casal, desde 2018, e falsificar a assinatura dela em cheques e diversos contratos de empréstimos.
Além das dívidas já conhecidas, agora uma empresa financeira de Tatuí (SP) entrou com uma ação na Justiça cobrando um débito de R$ 1,7 milhão por um empréstimo de R$ 1,5 milhão, feito em setembro de 2022. A credora também alega que a família possui uma dívida de mais de R$ 11 milhões, e por esta razão, pediu que a mansão de Ana fosse usada como forma de garantia.
A Justiça, porém, negou o pedido, conforme a decisão publicada nesta terça-feira (12). A juíza Ana Laura Correa Rodrigues declarou que “não há indícios de insolvência dos executados, ou manobras para ocultação de patrimônio“. “As provas apresentadas não permitem a avaliação de risco de dano ao resultado final da ação executiva. Agravo não provido”, explicou a magistrada. Saiba mais, clicando aqui.