Kanye West recebeu sérias acusações. Segundo o ex-funcionário do TMZ Van Lathan, o rapper teria declarado seu “amor” por Hitler e pelo nazismo durante uma entrevista em 2018. A revelação foi feita nesta quarta-feira (12), no podcast “Higher Learning”.
Lathan conversava com sua co-apresentadora, Rachel Lindsay, sobre as recentes acusações de antissemitismo envolvendo o ex-marido de Kim Kardashian, quando falou sobre o caso. “Eu já o ouvi dizer essas coisas antes”, disse o podcaster. “Quero dizer, fiquei surpreso porque esse tipo de conversa antissemita é nojento. Mas quanto a ele, eu sabia que isso estava nele, porque quando [Kanye] veio ao TMZ, ele disse essas coisas e eles o tiraram da entrevista”, alegou.
O host, que trabalhou para o portal até 2019, explicou que o assunto surgiu quando ele tentava refutar os comentários do cantor de que “a escravidão era uma escolha”, durante uma entrevista viral de 2018, na qual Ye se revoltou e começou a gritar com a equipe presente no local. No entanto, a resposta da voz de “Gold Digger” teria sido ainda mais chocante.
Relembrando o vídeo em que aparece batendo boca com o estilista, Van Lathan disse: “Se você reparar no que eu disse no TMZ, você vai me ver falando algo tipo, ‘Ei Kanye, há implicações na vida real, no mundo real para tudo o que você acabou de dizer lá.’ O que eu digo depois disso – se me lembro, já faz muito tempo – foi, ’12 milhões de pessoas realmente morreram por causa do nazismo e Hitler e todas essas coisas’, e então eu passo para falar sobre o que ele disse sobre a escravidão”. Relembre:
Segundo o profissional, o rapper havia feito o comentário na frente das câmeras, entretanto, o veículo teria editado o trecho. “A razão pela qual eles tiraram é porque não faria sentido manter [essa parte da discussão] a menos que eles mantivessem Kanye dizendo que ele amava Hitler e os nazistas – o que ele disse quando estava no TMZ. Ele disse algo como: ‘Eu amo Hitler, eu amo os nazistas’, algo nesse sentido”, esclareceu Lathan.
O produtor relembrou que um membro da redação do tabloide, que era judeu, chegou a desafiar West após suas falas antissemitas, mas isso não influenciou a opinião do músico. “Quando eu vi [os novos tweets], eu fiquei tipo, ‘Oh, eu sabia que isso acabaria acontecendo’. Na verdade, eu achava que chegaria bem antes disso”, disse o youtuber, referindo-se a mais nova questão envolvendo o pai de North West. Assista:
No início desta semana, West provocou um grande alvoroço depois de compartilhar um post em seu Twitter. “Estou um pouco sonolento esta noite, mas quando eu acordar vou Death [sic] Con 3 nos judeus”. O termo “Def Con 3” seria uma referência a um estado de alerta usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, que indica prontidão para a guerra. “O divertido é que, na verdade, eu não posso ser antissemita, porque pessoas negras são judias, também. Vocês estão brincando comigo e tentam derrubar qualquer um que se oponha à sua agenda”, acrescentou.
Como resultado de sua publicação, a plataforma bloqueou a conta do artista. “A conta em questão foi bloqueada devido a uma violação das políticas do Twitter”, disse um porta-voz da empresa. Além disso, seu perfil no Instagram também foi restrito.
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