Da seção de fofocas dos jornais para as páginas policiais… O nome de Kim Kardashian está sendo citado em um processo que investiga a compra ilegal de uma estátua da Roma Antiga. Segundo as autoridades italianas, a empresária teria adquirido a peça em 2016. Nesta terça-feira (4), a estrela do reality show “Keeping Up With The Kardashians” enviou uma nota para o Daily Mail, afirmando que nunca sequer tinha visto a obra antes.
O governo da Itália apresentou o caso para o tribunal federal de Los Angeles na semana passada, alegando que a estátua foi apreendida no aeroporto da cidade, supostamente a caminho da mansão de Kim Kardashian. Os documentos detalham que a peça é raríssima, feita em pedra calcária e representa o corpo de uma mulher da cintura para baixo. A peça traz o nome “Fragmento de Atena Samiana de Myron, Pedra calcária, Romana, século 1 – 2 DC”, e não tem um valor estimado.
As autoridades italianas alegam que a estátua fazia parte de uma antiga coleção alemã, comprada antes de 1980, mas foi apreendida dentro de uma remessa contendo 40 antiguidades, móveis modernos e objetos decorativos, avaliada em mais de US$ 745 mil, cerca de R$ 3,9 milhões, levando em consideração a cotação atual do dólar.
A investigação ainda cita o nome de Axel Vervoordt, designer de interiores que já trabalhou para diversas celebridades, e estava responsável pelo projeto de decoração da mansão da empresária. Kim Kardashian teria adquirido a peça com a ajuda do profissional. “Com base nas informações e nos aspectos científicos fornecidos pelo arqueólogo, a estátua do réu foi saqueada, contrabandeada e exportada ilegalmente da Itália”, relata um trecho do processo.
Ao Daily Mail, os representantes de Kim Kardashian enviaram uma nota negando que ela tenha qualquer envolvimento com o caso da estátua ou qualquer outro tipo de compra ilegal. “Kim nunca comprou esta peça e esta é a primeira vez que ela sabe de sua existência. Acreditamos que possa ter sido comprada em seu nome sem autorização e, como nunca foi recebido, ela desconhecia a transação. Encorajamos uma investigação e esperamos que seja devolvido aos legítimos proprietários”, escreveram.