Sincerona! Nesta segunda-feira (5), Maitê Proença falou sobre o seu namoro com a cantora Adriana Calcanhotto, que terminou em agosto deste ano. Em entrevista à Angélica, para o projeto Mina Bem-estar, a atriz se abriu sobre a própria sexualidade e disse não entender a grande repercussão do seu relacionamento com uma mulher.
“Todo esse ‘auê’ com a questão de ser uma pessoa do mesmo sexo, na minha cabeça não é assim. Na minha cabeça é uma pessoa, eu gosto daquela pessoa e pronto. Então se aquela pessoa me interessa, eu posso fazer as coisas do jeito que aquela pessoa gosta. O gênero pode não ser tão prioritário. Porque aquela pessoa tem uma complexidade, tem milhares de características, além do fato de ser uma mulher como você”, afirmou.
Ainda no assunto da sua vida amorosa, Proença afirmou que já sofreu muito com o fim de seus relacionamentos. Maitê disse que já “arrastou correntes” por relações que não deram certo. De certo modo, porém, a atriz afirmou que isso pode ser bom: “Não tenho nenhuma dica. Você vai se estrumbicar, não tem jeito, e é bom que seja assim, porque não tem nada pior que viver uma vida morta”.
Além disso, a escritora, de 64 anos, disse que já experimentou de tudo em sua vida. Ela deu o exemplo das suas experiências com a Ayahuasca, que tomou por três anos seguidos. “Fiquei fanática. Fui sem ego, sem pensamento e fiz essa experiência de autoconhecimento. Tomei todas as drogas que queria tomar, mas a Ayahuasca não é uma droga. Tanto que eu ia com medo, palpitações. Todas as vezes era uma nova conquista para mergulhar por dentro de mim. Foi um divisor de águas na minha vida, eu era uma pessoa e virei outra. Realmente, é transformador”, contou Maitê.
Proença relatou que já fez o uso de algumas substâncias psicodélicas, como LSD e cogumelos. Em seguida, apelidou-as de “drogas do saber”: “São elementos da natureza, se você usa com esse propósito. A análise não faz isso, porque é racional, e a gente tá falando de um todo, tem coisa impressa em você que você nem sabe. Quando envolve o corpo junto, tudo muda”.
Durante a conversa, Angélica e Maitê comentaram sobre o uso de drogas para fins terapêuticos. “Acho que tem que liberar tudo. As pessoas têm medo de ir de encontro a elas mesmas, você não vai encontrar nenhum monstro, é você mesmo. Mas não dá para fazer isso de brincadeira, em festas, nos obas-obas”, defendeu Proença.
Por fim, a atriz ainda afirmou que não pretende parar de experimentar coisas novas: “Eu vou viver até os cento e poucos anos. Vou ter que experimentar muitas coisas, quero aprender, eu sou muito curiosa. Eu quero velejar, dar a volta ao mundo em um veleiro. Quero construir uma floresta, plantar uma floresta. Quero aprender tudo sobre árvores, plantas e flores”. Assista à entrevista na íntegra:
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