Neste sábado (30), a mulher acusada de cometer ataques racistas contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em Portugal, foi presa por ofender os agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR). No entanto, segundo informações do jornal “Público”, ela estava alcoolizada e já foi liberada pelas autoridades.
O caso aconteceu no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, litoral português, onde a família brasileira está passando férias. De acordo com testemunhas, a mulher teria falado para “tirar aqueles pretos imundos dali”, se referindo à Títi e Bless, filhos de Ewbank e Gagliasso.
No vídeo divulgado pelo colunista Léo Dias, do Metrópoles, Giovanna se enfureceu e aparece discutindo cara a cara com a mulher. O ator é visto ao lado da esposa, mas sem interferir na discussão.“Racista nojenta. Filha de uma p*ta, isso que você é. Horrorosa, feia! Olha a sua cara! Eu tenho pena de você. Você merece um soco, você merece uma porrada na sua cara!”, diz Giovanna. Assista:
Mais tarde, um registro divulgado pelo colunista Lucas Pasin, do UOL, mostrou o momento em que a mulher foi presa, após cometer a série de ataques racistas. Ainda, de acordo com o jornal Público, a Guarda Nacional Republicana foi acionada por Bruno Gagliasso. A mulher, inclusive, teria xingado os policiais responsáveis pela ocorrência. Guiada pelas autoridades, ela foi retirada do restaurante onde a família de Giovanna Ewbank estava. Além de Titi e Bless, Gio e Bruno são pais do pequeno Zyan.
Comunicado da família
Em nota, a assessoria da apresentadora se manifestou sobre o caso, confirmando que os filhos do casal foram vítimas de racismo. “Comunicamos que os filhos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de racismo no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, neste sábado, dia 30 de julho, onde a família passa férias”, diz a nota.
“Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também a uma família de turistas Angolanos que estavam no local – cerca de 15 pessoas negras. A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais ‘pretos imundos'”, continuaram os representantes.
Segundo o comunicado, o casal pretende prestar queixa contra a mulher: “Confirmamos, conforme videos que já circulam no Brasil, que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, seu marido, chamou a polícia. A mulher foi levada escoltada e presa. Informamos ainda que Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa”.
Restaurante se manifesta
O Clássico Beach Club, restaurante onde aconteceu o ataque racista, também publicou uma nota repudiando a atitude da mulher. De acordo com eles, a suspeita “de todos os restaurantes da rede”.
“O Clássico Beach Club vem pela presente repudiar as condutas criminosas e racistas praticadas por uma mulher branca contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, além de turistas angolanos que estavam no nosso restaurante em Portugal”, diz a nota publicada no Instagram.
Segundo os representantes do restaurante, o local prestou assessoria para as vítimas: “O Clássico Beach Club prestou toda a assessoria às vítimas e se coloca à disposição para fornecer as imagens e auxiliar na responsabilização da criminosa, que foi presa em flagrante. Lamentamos que em 2022 tais condutas ainda sejam perpetradas e reforçamos nosso compromisso em combater práticas racistas e discriminatórias. Informamos ainda que esta pessoa está banida de todos os restaurante da rede”.