Pai de Justin Bieber é detonado após post sobre pessoas LGBTQIAPN+, e leva invertida de fãs do cantor

Jeremy já excluiu a publicação do Instagram, mas deixou o post no Twitter

Jeremy Bieber

Nesta quarta-feira, 7 de junho, Jeremy Bieber, pai de Justin, fez um post crítico ao “Mês do Orgulho LGBTQIAPN+”. A publicação gerou revolta nos internautas, que apontaram inconsistências no discurso do homem. Jeremy teve três filhos com mulheres diferentes, incluindo o astro do pop. Na época, ele e Pattie Mallette tinham 18 anos, e a moça criou Justin sozinha, com a ajuda dos próprios pais.

Nas redes sociais, ele publicou uma imagem da bandeira do arco-íris com a frase: “Não se esqueça de agradecer a uma pessoa hétero este mês por sua existência”. O post permanece visível no Twitter, mas já foi excluído do Instagram.

Na segunda-feira, 5 de junho, ele já tinha comentado sobre “famílias” e julgado as novas gerações. “Precisamos celebrar as famílias. Você sabe o motivo de estarmos todos aqui! As coisas que esta geração glorifica são inacreditáveis!”, escreveu.

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Nos comentários, o público não poupou críticas a Jeremy. “Tá na hora do Justin cortar tua mesada pra ver se você vira gente”, afirmou uma internauta. “Você literalmente deixou sua namorada com seu filho e só lembrou quando Justin ficou famoso. Se eu tiver que agradecer a pessoas héteros como você, prefiro não agradecer”, declarou outra. “Você abandonou sua família. Se é isso que ‘família’ significa, sinto muito por você. Não se esqueça de agradecer a Justin por todo o dinheiro que você tem, você não é nada sem ele”, disparou uma terceira. Confira outras reações:

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“Não se esqueça de agradecer ao seu filho, porque ele é a razão pela qual sua eletricidade ainda não foi cortada!”

“Você está prestando um péssimo serviço a si mesmo, Justin que deveria ser ingrato por ter você”

Não se esqueça de agradecer ao seu filho por todo o dinheiro que você tem, o mesmo que você abandonou quando criança”

O dia do Orgulho LGBTQIAPN+, como se sabe, é celebrado em 28 de junho. A data remonta diretamente ao dia 28 de junho de 1969, quando se deu a chamada Rebelião de Stonewall, em Nova York. Na época, membros da comunidade LGBTQIAPN+ se manifestaram contra os abusos, a repressão e os ataques que sofriam da polícia e clamaram por igualdade de direitos. No ano seguinte, no mesmo lugar, foi realizada a primeira Parada do Orgulho, manifestação que se repete até hoje. O evento replicado em várias partes do globo nos lembra dos direitos conquistados e das lutas que ainda são necessárias.

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