A morte de Sinead O’Connor, nesta quarta-feira (26), aos 56 anos, abalou o mundo da música. A informação foi compartilhada inicialmente pelo jornal “Irish Times”, sem detalhes sobre a causa do falecimento. Já nesta quinta-feira, 27 de julho, a BBC News revelou que ela estava insconsciente quando foi encontrada, mas as autoridades não tratam o caso como “morte suspeita”. A família da artista também se manifestou.
A Polícia Metropolitana confirmou que O’Connor foi encontrada inconsciente, dentro de sua casa. A cantora foi declarada morta ainda no local. Segundo a publicação, os familiares mais próximos foram notificados e um arquivo será preparado pelos policiais e enviado para o legista. “A polícia foi chamada às 11h18 (horário local) da quarta-feira, 26 de julho, para relatar uma mulher inconsciente em um endereço residencial. Os oficiais compareceram. Uma mulher de 56 anos foi declarada morta em sua casa”, diz o comunicado.
Após a repercussão, a família da cantora confirmou a notícia e pediu privacidade no período de luto. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Sinead. A família e os amigos dela estão arrasados e pediram privacidade neste momento tão difícil”, diz a nota enviada ao The Guardian.
Autoridades irlandesas se manifestaram sobre a morte de O’Connor e prestaram suas homenagens. “Sinto muito pela morte de Sinead O’Connor. Sua música era amada em todo o mundo e seu talento era inigualável e incomparável. Condolências à sua família, seus amigos e todos que amavam sua música”, disse o primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar.
“A Irlanda perdeu um de seus grandes nomes, uma artista feminina extremamente talentosa, uma verdadeira pioneira. Ela era uma mulher irlandesa na indústria da música que liderou o caminho e sua perda será muito sentida por muitos”, completou Michelle O’Neill, membro da Assembleia Legislativa da Irlanda do Norte.
Sinead foi aclamada pela crítica em seu primeiro álbum, “The Lion And The Cobra”, de 1987. A artista irlandesa, porém, ganhou fama internacional apenas em 1990, com uma regravação de “Nothing Compares 2 U”, de Prince. Na época, a música se tornou número um do mundo pela Billboard. No início deste ano, ela recebeu o prêmio inaugural de “Álbum Irlandês Clássico” no RTÉ Choice Music Awards, com o projeto “I Do Not Want What I Haven’t Got”.
Segundo uma publicação recente em suas redes sociais, ela planejava lançar um novo álbum, além de uma turnê que passaria por Oceania, Europa e Estados Unidos entre 2024 e 2025.
Em janeiro passado, ela perdeu o filho Shane O’Connor, de apenas 17 anos. O jovem foi encontrado morto na cidade de Wicklow, na Irlanda, após dois dias desaparecido. Na ocasião, pelo Twitter, a cantora declarou que Shane “decidiu encerrar sua luta terrena”. Sinead ameaçou processar o hospital onde o garoto, que lutava contra uma depressão severa, estava internado. A cantora deixa outros três filhos.
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